CAPÍTULO 200 MATTEO CONTI NARRANDO: A campainha tocou como se alguém quisesse arrombar a casa. Eram quase oito da manhã. Meus olhos ainda pesavam do sono quando ouvi o som ecoando pela mansão. Camila se sentou na cama assustada, os cabelos bagunçados e a expressão de quem também tentava entender o que estava acontecendo. — Matteo… quem será? — ela perguntou, puxando o lençol para cobrir o corpo. Levantei num pulo. Meu coração acelerou com a insistência no toque. Não era um visitante comum, disso eu tinha certeza. — Fica aqui. Eu vou ver quem é. Desci as escadas descalço, apenas com a calça de moletom, e antes mesmo de chegar à porta ouvi a voz. — Matteo! Abre essa porta agora! — o timbre era familiar, cortante, e me travou o passo por um segundo. Minha mãe. Abri a porta e me depar

