Capítulo 23 ARTHUR NARRANDO Val era intensa. Tava ali deitada no sofá, completamente entregue, me puxando com força como se quisesse me devorar. O corpo quente, o olhar faminto, os gemidos calculados que ela soltava no meu ouvido… tudo ensaiado, tudo no roteiro de sempre. Mas eu entrei no jogo. Tirei a calça, puxei a camisinha da carteira e coloquei com calma no meu p*u, sem pressa, porque aqui… era só físico. Nada além disso. Encostei nela de novo, firme, e ela mordeu o lábio, ansiosa. Me encaixei entre as pernas dela, que já estavam abertas me esperando, e no segundo que penetrei, ela arqueou o corpo, gemendo alto. Movimentos fortes. Diretos. Sem carinho. Sem alma. Era corpo no corpo, desejo bruto, prazer momentâneo. O tipo de transa que satisfaz o instinto, mas não preenche por

