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1883 Words
This is not right — Isto não está certo   Eu não aguentei e comecei a rir sem parar! Meu irmão dando em cima de mim, só pode ser o fim do mundo (hahaha). — Acha mesmo que eu vou querer essa tripinha ai? — e eu continuei rindo muito — Ai ai Mike, só você pra me fazer rir tanto uma hora dessas — disse secando a lágrima no olho. — Tripinha... Só não mostro a tripinha por que você é minha irmã e eu tenho que te respeitar — ele se cobriu até a cintura e cruzou os braços. — Você é louco, Mike — disse me aconchegando em seu corpo. Coloquei a cabeça em seu peito e passei uma perna sobre seu quadril. Uma coisa que eu não deveria ter feito, já que senti seu pênis pulsar. Fiquei um pouco desconfortável, mas continuei assim mesmo. Continuamos a assistir ao filme e logo caímos no sono. Acordei no dia seguinte sentindo a respiração de Mike na minha nuca, nós estávamos deitados de conchinha só que um pouco afastado um do outro e um de seus braços fortes e definidos me prendia a ele. Tentei me soltar aos poucos sem acordá-lo, mas ai ele começou a se mexer e a movimentar o braço, passando a mão pela minha barriga e subindo, que, aliás, não parou de subir e agora passeava por um de meus s***s por cima da blusa. Não posso negar que senti um leve arrepio, que meu coração acelerou e eu suspirei fundo de olhos fechados. Prazer inesperado, foi isso. Isso não é certo, eu fiquei meio estranha depois disso e agora quero mesmo sair daqui. — Mike — comecei a chamá-lo — Mike, acorda — peguei seu braço e o comecei a puxar de leve. — Hmmmm, que foi? — disse sonolento. — Me solta, eu quero levantar — virei a cabeça e o olhei. — Não, fica aqui — continuava sonolento e me prendendo a ele. — Mike, você viu o que você fez? — disse séria. — Não — Ótimo — Para de ser chata, fica aqui comigo. — Não, preciso ir ao banheiro — menti. Ele me soltou e eu logo me sentei na cama e o olhei. Será mesmo que ele não fez aquilo de propósito? Tentei afastar esses pensamentos da cabeça e logo me levantei e fui em direção ao meu quarto. Já ouvi muitas histórias de amigas, de amigas de amigas que acabam tendo um tipo de relacionamento com o irmão, sabe, algumas que até chegaram a t*****r como próprio irmão! Como assim, mano? Não vejo graça no Mike, não sinto t***o por ele nem vontade de chupa-lo ou tê-lo dentro de mim, sabe. Entrei no meu quarto e o sol entrava nele pela janela com toda sua luz e força. Deitei-me na cama e fiquei pensando no que fazer, já que hoje era sábado, e eu acordei mais cedo do que gostaria, ainda são 8h25, vi no celular. Mandei uma mensagem para a louca da Tina. Miga, vem pra cá hoje, borá ficar sem fazer nada juntas Enviei e logo ela me respondeu. To indo pro trampo ;( Peguei o sábado de outra menina, preciso da grana Me avise quando for sair, eu vou te buscar Vem de carrão ta Bora parar o trânsito Sempre, monamour Hoje tem festa ta Já se prepara Vai amar saber na casa de quem é Já até imagino na casa de quem... Augusto? Sem dúvidas E você vai, nem pense em fazer doce Bora arrazar, bicha Vou pensar Um c*****o! Beijo vaca, vou botar a farda de escrava Isaura VEM ME BUSCAR DE CARRÃO Tchau vaca Vou deixar você vir de ônibus <3 Ai que ótimo, hoje tem festa na casa do Augusto. To tão animada que vou me dopar para dormir e esquecer-se da festa. Augusto foi o meu primeiro namorado, como tudo no começo, tudo era como num conto de fadas, sabe, nós ainda ficamos juntos por um ano, foi com ele minha primeira vez e eu era completamente apaixonada por ele, e completamente i****a, imatura, infantil (e várias outras coisas) também, até ele me trair numa festa três meses antes da minha viagem com a garota que eu mais odiava no colégio. Mas passou, eu superei e estou considerando ir somente para vê-lo e sambar na cara dele, mostrar o que me tornei, uma mulher forte e segura, que não corre mais atrás como fazia com ele e cheia de b***a e peito, mozão! Me segura! Eu estava vestida no meu pijama, que era uma calça preta e uma camiseta básica branca com um panda na frente. Desci assim mesmo e logo me deparo com uma bolota de pêlo correndo pela casa brincando com uma bola de tênis. Era um filhote de Golden Retriever, mas não bebê, ele já era meio gradinho, mas não adulto. Já quero apertar até quebrar. — Aí que esse cachorro vai me dar trabalho... — Ouvi meu pai conversando sozinho enquanto olhava para o cachorro que agora já estava brincando com a borda do tapete da sala. — Que que isso, pai? — disse indo em direção a ele. Ele me beijou e eu o abracei. — Um cachorro, não está vendo? — eu o olhei com a cara tipo, “ahh, sério?” — Nossa pai, se o senhor não me fala eu nunca iria adivinhar que é um cachorro — ele riu. Abaixei-me onde o cachorro estava e comecei a brincar com ele. — Surpresa! — Eu o olhei assustada, mas sorrindo. Eu não acreditei que ele tinha comprado um cachorro. Nós tínhamos um vira lata, quando o achamos ele já era grandinho, era o rei da casa e aí ele morreu de velhice enquanto eu estava de castigo e nem pude me despedir do meu companheiro. Meu pai ficou muito triste, achei que ele nunca mais iria querer nenhum outro bicho em casa, ele se apega demais aos animais e como todo mundo sabe, eles não são para sempre, infelizmente. — Era da filha de um amigo meu, e aí eles precisarão se mudar para Espanha e não poderão levar aí eu disse que ficaria com ele — disse feliz. — Qual o nome dele? — perguntei amassando o rostinho peludo entre minhas mãos morrendo de vontade de apertar ele todinho. —Chico! — nós rimos — Sua mãe não viu ainda. — Ela vai enfartar — dei risada. O Chico não parava quieto — Vou levar ele para dar uma volta — disse me levantando e pegando a coleira dele em cima da mesa. Meu pai me ajudou a colocar, peguei também um óculos escuro da minha mãe que estava ali do lado e fui caminhar de pijama pelo condomínio com o Chico. Caminhamos por um tempo, demos várias voltas pelos quarteirões e depois voltamos para casa. Chico entrou e logo saiu correndo igual um doido pela casa e logo sumiu da minha vista. — LOOOOOOOLLAAAA! — Ouço minha mãe me gritar e já sei com quem ela encontrou. Por que ela estava me gritando? — Lolla! — Ela vinha caminhando pisando forte usando um robe preto longo que esvoaçava conforme caminhava me procurando em todos os cantos, eu fiquei paradinha na porta da sala e ela logo me viu — Oh dona Lolla, onde foi que você achou esse cachorro? — Fui caminhando em direção a escada e meu pai vinha descendo já — Resolva-se com ele — subi e minha mãe já foi furiosa falar com meu pai. Entrei no meu quarto e fui tomar um banho. Tomei uma ducha demorada enquanto ouvia umas musicas da playlist. Sai, me arrumei com uma roupa simples e logo voltei para a cama. Peguei meu notebook e comecei a procurar por universidades, mas creio que nem precisarei, meu pai já deve ter cuidado disso (reviro os olhos). A tarde passou lenta demais, desci apenas para almoçar e nem vi Mike durante o dia todo. Já eram quase cinco horas da tarde e aí liguei para Tina apenas para avisar que daqui a pouco iria buscá-la. Coloquei um short jeans, blusinha branca, um Nike e um óculos escuro. Peguei meu celular e carteira e logo desci em direção à garagem. Abri a porta que dava acesso e logo tive a melhor visão de todas: Uma garagem com cinco lindos possantes todos do meu pai. Porém apenas um deles (o meu) eu posso usar. Abri o armarinho que guardava todas as chaves e peguei logo a da Mercedes conversível SL 350, motor V6, que vai de 0 a 100km/h em 5,9 segundos. Esse bebê anda virado no capeta e vai ser com ele mesmo que eu vou desfilar. Entrei no carro, o liguei e aquele som do motor é de matar qualquer um. Simmmm, eu amo carros. Não escondi meu sorriso ao sair com ele de casa. Fui a caminho do trabalho de Tina. O vento batia em meu rosto e era uma sensação tão gostosa. Em pouco tempo cheguei, estacionei lá na frente e entrei. Ela logo saiu sorrindo do estoque. Corri para abraçá-la. Um abraço tão bom, tão gostoso. — Você sabe que seu pai te matar, né? — Tina é tão da família que ela sabe exatamente o que vai acontecer, antes mesmo de acontecer apenas por conhecer muito bem minha família. — Vai — disse com as mãos na cintura olhando para o carro lá fora pela vitrine grande de vidro — Mas ele me perdoa — sorri e logo nós fomos surpreendidas por uma garota que saiu xingando alguém de uma sala ao lado do estoque. Tina correu para segurar um homem que saiu gritando atrás da garota. Por fim, ela saiu da loja ainda gritando e o cara foi se acalmando. — Essa menina é uma louca! — ele era um cara meio gordo, barbudo e de óculos, parecia ser muito gente boa — Vou ter que contratar outra pessoa, agora é só eu e você, Tina — Ele passava a mão na cabeça preocupado. — Olha, moço, eu to livre, se quiser eu posso ficar por aqui até você achar alguém para a loja — Eu disse e Tina logo abriu aquele sorriso me olhando. — Me desculpa moça, nem fomos apresentados — ele veio na minha direção — Eu me chamo Pablo — Ele estendeu a mão me cumprimentando. — Eu me chamo Lolla, sou amiga da Tina — sorri e apertei sua mão. — Então já sei que é gente boa — ele sorriu — Seria ótimos de pudesse ficar conosco por um tempo, Lolla, até acharmos alguém. — Eu começo na segunda mesmo — nós rimos e ele concordou. — Nós vamos indo então, Bola, temos uma party para ir e mulher demora uma vida para se arrumar então já sabe — ela o beijou na bochecha e logo fomos saindo da loja — Até segunda! — Até! Vê se não enche a cara! — Pablo disse e logo entramos no carro e fomos embora. Tina ligou o rádio, uma música gringa tocava e o vento batia em nosso rosto. Nós riamos e cantávamos a música. — Miga, hoje é dia de dar perca total! — ela disse jogando os braços para cima. Certamente, hoje é o dia. 
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