O dia finalmente chegou. Era o tipo de manhã que parece carregar o peso de meses, talvez anos, de decisões, ressentimentos e segredos acumulados. A mansão estava mais silenciosa que o normal, e mesmo o ar parecia pesado, quase sufocante. Cada cômodo parecia guardar lembranças das brigas passadas, das intrigas, das mentiras que corroeram a confiança em cada relação ali dentro. Levantei cedo, antes de qualquer outro m****o da casa se mexer. O sol ainda m*l havia surgido, filtrando-se pelas cortinas pesadas da biblioteca, e o silêncio absoluto me envolvia como um cobertor frio. A ansiedade não era apenas minha; eu sabia que aquele dia definiria muito mais do que quem estaria na presidência da empresa da família. Definiria a verdade, o peso das mentiras e, acima de tudo, quem sairia ferido —

