Acordei naquela manhã sentindo uma paz rara. A noite anterior tinha sido perfeita, nós dois imersos em nossa bolha, entre toques, sussurros e risadas, construindo algo que ia muito além do físico: era cumplicidade, i********e e amor. Ela ainda dormia ao meu lado, o rosto iluminado pelos primeiros raios de sol, e por um instante fiquei apenas observando, admirando cada detalhe, o brilho natural da pele, o cabelo loiro caindo suavemente pelo travesseiro, os olhos que normalmente me lançavam olhares profundos e provocativos agora fechados, entregues ao descanso.
Levantei-me devagar, tentando não acordá-la, fui para a cozinha preparar café. Enquanto mexia a bebida, pensava em como nossa vida parecia finalmente estar entrando nos eixos. As brigas, o passado conturbado, as ameaças, tudo parecia
