Controle

1506 Words

O dia amanheceu pesado, e a mansão parecia ainda mais silenciosa do que antes. Cada cômodo carregava ecos da guerra silenciosa que eu tinha iniciado contra meu próprio pai. A diferença agora era que tudo começava a se mover de forma concreta: advogados, auditores e documentos preenchiam a minha rotina. Eu me sentia no centro de uma tempestade que eu mesmo havia provocado, e ainda assim, nunca havia me sentido tão vivo. Isadora surgiu pela manhã no corredor, discreta, com aquele jeito que só ela tinha de aparecer sem incomodar, mas deixando uma presença acolhedora. Diferente das últimas vezes, não havia tensão visível em seus olhos, apenas uma calma que parecia me lembrar que, mesmo em meio à guerra, havia alguém que compreendia minhas intenções sem julgamentos. — Enzo, só queria ver como

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