A mansão parecia ainda mais opressiva agora, mesmo com a vitória da votação. Assumir a presidência da empresa deveria ter trazido algum tipo de alívio, mas o peso da presença do meu pai tornava tudo mais tenso. Ele estava lá, firme em seu território, não como um subordinado, mas como alguém que ainda se sentia dono do espaço — da casa e, embora a presidência fosse minha, também de parte da empresa que lhe restava. — Eu posso até ter perdido a presidência — ele disse, em tom baixo, mas carregado de desafio, quando nos encontramos no corredor principal pela primeira vez após a votação — mas esta mansão ainda é minha. Não vou me retirar daqui. Eu parei, encarando-o de cima a baixo. Cada fibra do meu corpo vibrava de raiva e desafio, mas eu mantive a calma. — Então ficaremos os três, pai. Ma

