O tempo parecia correr devagar, cada batida do meu coração ressoando como um trovão nos ouvidos. Gustavo avançava como um animal ferido, faca erguida, os olhos vermelhos de ódio e desespero. Eu tentei desviar outra vez, mas o espaço da sala destruída era estreito, cheio de destroços e móveis quebrados, e por um segundo m*l calculado, senti o frio metálico rasgar minha pele. A lâmina atravessou o tecido da minha camiseta e penetrou na lateral do meu abdômen, um corte profundo que me fez soltar um grito gutural. O calor do sangue escorrendo foi instantâneo, queimando como fogo. O impacto me jogou contra a parede, e por um momento a visão ficou turva, pontos pretos dançando diante dos meus olhos. — ENZOOO! — o grito de Isadora ecoou pelo apartamento como uma lâmina ainda mais afiada que a d

