Depois que conheci a casa e alguns membros da família, o senhor Gregori mandou que um carro me levasse de volta para casa.
Eu caminho em direção ao carro e ouço alguém me chamar, eu me viro e olho a pequena Dulci vindo em minha direção.
- Papai disse que você vai voltar amanhã... é verdade?- murmura baixinho, enquanto mexe em seus cabelos sem jeito.
- Sim, amanhã eu volto.- seu sorriso se alarga com as minha palavras, ela me abraça e volta para mansão.
Eu entro no carro e o motorista dá a partida.
Eu espero que tudo dê certo, eu realmente estou muito feliz por trabalhar com a pequena. Vou dar o melhor de mim para ser uma boa babá. Ela tem um jeito tão doce e meigo, se todos forem igual a ela, eu terei muita sorte.
No caminho para casa, eu acabo adormecendo no carro, o motorista me acorda e quando eu vejo já é de noite.
Desço do carro sem jeito e o agradeço por me trazer até em casa.
Caminho até a porta e a abro, Martha está dormindo no sofá, provavelmente esperando por mim. Tento andar de pontinha de pé, mas ela acaba acordando.
- Como foi? Conseguiu?- pergunta com um sorriso largo no rosto.
- Sim, foi tudo ótimo. - caminho até o meu quarto sem falar mais nada, ela vem atrás de mim.
-Está tudo bem?- pergunta ela ao cruzar os braços.
-Sim, está… está tudo ótimo. - digo ao pegar uma mala em meu armário.
-Por que a mala?- pergunta em dúvida.
-Bem…- eu explico tudo para ela, o por que da mala.
Eu olho para Marta e ela está triste, ela tenta disfarçar com um sorriso, mas eu a conheço muito bem.
-Então, você realmente tem que ir?- pergunta em um tom triste.
-Tenho sim, vai ser melhor ficar lá… se não, só volto para casa tarde da noite. E vai ser melhor para mim, eu preciso disso … sabe? - afirmo, ela apenas confirma com a cabeça.
Eu pego as minhas mudas de roupas e jogo dentro da mala, Marta me ajuda com lágrimas em seus olhos, ela me abraça e fala que vai sentir a minha falta, ela me envolve em um abraço apertado. - Você vai ficar bem minha pequena?- pergunta passando as mãos em meus cabelos.
- Vou sim- eu sei que vou sentir muita falta dela, mas aceitar esse emprego vai me fazer bem, eu preciso.
Marta sai por um instante e volta com uma caixinha em suas mãos, ela me entrega.
- O que é isso?- olho para a caixinha em minhas mãos.
Ela simplesmente olha para mim.- Você guardou isso desde a morte de seus pais, é o colar da sua mãe.- as lágrimas descem pelo meu rosto, ela me envolve em um abraço apertado.
Eu abro a pequena caixa e lá está ele, o colar que minha mãe me deu, antes de tudo acontecer. Marta pega o colar e coloca em volta do meu pescoço, ela caminha até a porta e antes de fechá-la, a mesma me dá um pequeno sorriso.
Eu deito na cama e olho para o colar, ele é pequeno tem um formato arredondado que parece com uma pequena lua. Eu fecho os meus olhos e acabo adormecendo.
Resolvo me levantar cedo para ver o nascer do sol, os raios solares tocando fracamente a minha pele, acalma a minha alma.
Desço as escadas e vejo Marta fazendo o meu café da manhã, eu me sento e tomo o meu café.
Logo ouço alguém batendo na porta.
Marta vai em direção a mesma e a abre.
- Senhorita Cooper? Vim para levá-la á escola.- pego a minha mala e a minha mochila e me despeço de Marta dando um grande abraço apertado.
- Vem me visitar tá bom?- eu confirmo com a cabeça em concordância e vou para o carro.
A caminho da escola, tudo está tranquilo, eu ouço uma música bem baixa no carro e me faz eu me sentir tranquila, o carro para e eu desço.
- Senhorita? Vou vim buscá-la, ok?- eu logo concordo e então ele dá a partida.
Sebastian caminha em minha direção e me comprimenta com um abraço apertado. Nós caminhamos até a sala de aula e depois nos encontramos no intervalo.
Conversamos sobre tudo o que estava acontecendo e quando eu contei a ele sobre o emprego a sua expressão mudou completamente.
O que será que eu falei, que fez ele mudar assim ?