Capítulo 02

617 Words
Eu estava muito ansiosa para que minha mãe chegasse logo, para que eu pudesse contar a ela sobre Sebastian e o que aconteceu no meu dia. As horas foram passando e eu acabei adormecendo no sofá. [...] Acordei assustada com uma batida na porta, eu olhei no relógio e eram mais de 2 horas da manhã. Eu caminhei até a porta e a abri logo em seguida. - Você é a senhorita Cooper?- ele me pergunta com uma voz um pouco triste. Eu arregalei os meus olhos quando avistei um policial na minha porta tão tarde da noite. - S-Sim s-sou eu.... aconteceu alguma coisa?- perguntei com medo de saber a resposta. Eu estava com medo e preocupada, porque meus pais ainda não tinham voltado para casa. Então ele diz… ele diz o que eu mais temia. - Os seus pais sofreram um acidente de carro grave, eu sinto muito.- ele olha para mim com compaixão, o mesmo pediu para que eu o acompanha-se. Eu não sabia o que dizer, nem como reagir a isso, eu só chorava. Passo as mãos em meu rosto sem acreditar, não aguentando a dor no meu peito. Uma sensação de estar completamente sem chão. Eu não estava acreditando, estava torcendo para que quando eu chegasse lá, para não serem eles… eu enxugava as minhas lágrimas, mas elas não paravam de cair. Eu cheguei lá, corri em direção ao acidente e não acreditei quando vi ...cai de joelhos no chão no mesmo instante e levei as minhas mãos até a minha boca, a dor no meu peito me fez querer gritar bem alto, eu não acreditei, eu queria morrer de tanta dor. Eu sabia que a culpa não era minha, mas eu poderia ter evitado deles terem saído, mas como eu poderia saber que isso ia acontecer com meus pais. [...] Eu corri para o meu quarto e me joguei em cima da cama, com as lágrimas rolando em meu rosto eu acabei adormecendo. Acordei querendo que tudo fosse apenas um pesadelo, levantei e fui caminhando até a cozinha. - Olá querida- Marta olha para mim e estende os braços, eu corro para o seu abraço e ela me abraça forte, as lágrimas encheram os meu olhos. - Tá doendo tanto tia Marta- falo com dor no meu peito que parece que vai explodir. Marta era a melhor amiga da minha mãe, ela sempre cuidou de mim e me amou como se fosse sua filha. Ela coloca as suas mãos em meu rosto e diz que vai ficar tudo bem, mas eu não sei nem por onde começar eu não quero acreditar que eles se foram para sempre. [...] Os meses se passam, e a dor diminui com o tempo, mas a saudade fica para sempre. Volto de mais um dia na escola e Marta está feliz por hoje ser o dia do meu aniversário, mas eu não quero comemorar, não tenho ânimo para isso. Marta vem até mim com um pequeno bolo com uma vela. Parabéns para você Nesta data querida Muitas felicidades Muitos anos de vida. Eu olho para ela com um sorriso de canto, em seguida assoprando a vela, ela me dá um beijo na testa e um abraço apertado. - Não precisava fazer isso- falo um pouco baixo, mas ela escuta. - Não é todo dia que se faz 18 anos- ela olha para mim com um sorriso largo em seu rosto. Eu caminho até o meu quarto e pego o meu notebook no armário, abro ele e vejo se tem alguma confirmação de emprego. -NEGANDO, NEGADO E NEGADO.- fico furiosa por não conseguir um emprego, mas quando eu decido deixar de lado, aparece uma notificação.
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