Acordei com a sensação estranha. O quarto abafado, o ventilador rodando preguiçoso no canto, e a pele... quente demais. Era como se o ar tivesse ficado pesado, denso. Me mexi na cama, meio inquieta, com aquela mistura de cansaço e ansiedade que grudava no corpo. Tentei me virar de lado, mas parecia que tinha alguma coisa me puxando pra um estado entre o sono e a vigília. E foi aí que eu ouvi. Uma batida na porta. Baixa, ritmada, como se não tivesse pressa. Levantei devagar, os pés descalços tocando o chão gelado. Caminhei até a porta do meu quarto, com o coração acelerando por um motivo que eu mesma não entendia. Abri com cuidado... e lá estavam eles. O Nathan, encostado no batente, com aquele sorriso de canto, olhar provocante, camiseta preta colada no corpo. Do outro lado, um pouco a

