FÊNIX NARRANDO Depois que expliquei pra Luana como funcionavam todas as paradas no morro, o que podia, o que não podia, os códigos, os becos certos e os errados, eu senti meu corpo pedir socorro. Cada músculo doía, como se eu tivesse carregado o mundo nas costas. Mas como eu não queria preocupar a Thaís, me joguei no sofá sem dizer nada. Só deitei. Em silêncio. Minutos depois, ouvi passos pela casa. Era ela. A Thaís. Se aproximando devagar, como quem não queria incomodar, mas também não queria ignorar. Ela se abaixou um pouco, olhando pra mim com aquela expressão serena, mas atenta, como quem enxerga além do que os olhos mostram. E eu fiquei ali, fingindo que estava cochilando, mas na real... só pensava. O que será que se passa na cabeça dessa mulher? Ajudar um desconhecido daquele je

