Luana narrando Eu estava na cozinha cortando os legumes quando ouvi a Thaís me gritar desesperada. Nem pensei duas vezes: larguei tudo e subi correndo, com o coração disparado. Sabia que alguma coisa tinha acontecido. Assim que entrei no quarto, o Fênix tava tão pálido e suado que senti meu peito apertar. Ele não podia morrer, não depois de tudo que a gente tinha feito para mantê-lo vivo. Thaís, ofegante, pediu pra eu ir até a cozinha buscar a insulina e o medidor. Desci correndo e voltei o mais rápido que pude. Entreguei pra ela, e quando vi que ela aplicou uma dose maior, gelei por dentro. Nem a minha mãe, que também é diabética, tinha tomado uma dose tão alta assim. Mas confiei nela, porque a expressão da Thaís mostrava que ela sabia o que estava fazendo. Enquanto ela ficava ali col

