capítulo 38

992 Words

Fênix narrando Acho que foi a primeira vez na vida que eu me senti impotente e não matei um arrombado logo assim de cara. Podia ter acabado com ele ali mesmo, no soco, ou então com qualquer faca da cozinha. Mas não fiz. Não por falta de vontade. Fiz porque a Thaís e a Luana estavam ali. Não queria que elas vissem uma cena de sangue. Não queria assustar, traumatizar, piorar ainda mais a situação. Quando a Thaís se colocou ao lado dele e mandou a gente ir embora, na hora pensei que ela estivesse defendendo o cara. Mas aí vi o olhar dela. Fixo em mim, firme, como quem implora em silêncio. Não era por ele. Era por nós. Ela queria proteger a Luana, queria me afastar dali antes que eu fizesse o que todo o meu corpo gritava pra eu fazer. A sorte dele é que eu não tô no meu morro. Porque se e

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