Thaís narrando A única forma que encontrei de continuar dando o remédio pra ele foi diluindo o comprimido no resto de soro que ainda restava. E olha… já não tem quase nada. As alternativas estão se esgotando, uma a uma. E o pior é que eu tô começando a entrar em desespero não sei mais o que fazer. Hoje, sem ter mais opção, liguei o conector de sangue nele de novo e prendi no meu próprio braço. Doei um pouco mais. Senti o corpo pesar, o mundo girar devagar, mas não podia parar agora. Ele precisa de mim, e por mais que tudo diga o contrário, eu ainda acredito que dá pra salvá-lo. Eu estava ali, concentrada, limpando os machucados dele e tentando manter a calma, quando ouvi alguém me chamar. No começo, ignorei. Ninguém me visita, nunca. Só que a voz... Se a Luana não morasse tão longe, eu

