Fênix narrando
Assim que encostei o carro na garagem, olhei pro lado e vi a Thaís boquiaberta. A reação dela me fez sorrir de canto.
— É sim. — falei, quando ela perguntou se a casa era minha. — Na verdade… agora é nossa.
Gostei do jeito que os olhos dela brilharam. Não era interesse, não era ganância. Era uma surpresa verdadeira. Aquilo mexeu comigo. Desde moleque eu sempre sonhei em ter um canto assim, longe da correria, mas nunca pensei em dividir isso com alguém. Até agora.
Passei o braço pela cintura dela quando entramos e fui mostrando cada parte. Ver a Thaís andando por ali, admirando tudo, me deu uma sensação estranha, de que eu estava montando um lar de verdade.
Quando chegamos ao quarto, respirei fundo. Queria que ela se sentisse confortável, que soubesse que ali era lugar
