Thaís narrando Terminamos de almoçar e logo voltamos pra estrada. Enquanto ele pagava a conta, a atendente teve a audácia de entregar um papelzinho para ele. Vi na hora o número de telefone escrito ali. Meu sangue ferveu, mas antes mesmo que eu reagisse, o Fênix amassou o papel e jogou em cima do balcão, dizendo com firmeza: — Eu sou muito bem casado, não preciso disso. A mulher ficou sem graça, e eu… bom, eu dei o maior sorrisinho debochado que já dei na minha vida. Nunca tinha me sentido tão à vontade pra ser assim. No carro, o clima estava leve. Ele dirigia com uma mão no volante, a outra fazendo carinho na minha coxa. O rádio tocava um funk baixinho, e ele cantarolava a letra de vez em quando. — Agora você tem celular. Se quiser tirar uma foto, vai durar bem mais. — disse, rindo.

