Nathan estava ao telefone gritando com alguém dando ordens. A caixa tinha sido tirada do meu quarto, mas era como se ainda estivesse ali aberta com a boneca com os olhos arrancados. Só de imaginar meu estomago embrulhou, quase não consegui chegar ao banheiro e despejar tudo no vaso. Lavei a boca sentindo o gosto r**m em minha língua passando água no rosto.
Me sentei no vaso me curvando apoiando o rosto nos braços cruzados sobre as pernas sem conseguir segurar as lágrimas e os soluços que vieram com toda a força, estava apavorada.
- Ei fica calma – senti Nathan passar as mãos em minhas costas me acalentando, mas eu simplesmente não conseguia parar de chorar de tremer – Está tudo bem – murmurou.
Levantei o corpo e o abracei chorando em seu pescoço soluçando como uma criança.
- Estou com
