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BRASA NARRANDO Ela tava toda serelepe na hidro, rindo de qualquer besteira, provando tudo do room service como se fosse festa de aniversário. Eu, de canto, com o celular na mão, fone de um lado só, ouvindo os áudios baixinho. A corneta dela veio certa: — Tá falando com quem, Ítalo? Fiz cara de nada, olhei a vista, respirei pelo nariz. — Ai, a gente têm que conversar. — Conversar o quê, Ítalo? Solta um sopro. Melhor jogar limpo do meu jeito. — Sabe esse hotel? — Sei. — ela estreitou o olho. — Adivinha quem é nosso vizinho. — Quê??? — Teu ex. O Roberto. — falei reto, sem suspense. — Quarto dele é no fim do corredor. Mesma ala. O brilho dela apagou meio tom. Vi no rosto: surpresa, raiva, um cisco de medo e orgulho por cima. — Tu tá de s*******m. — Tô, não. — balancei o queixo, a

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