BRASA NARRANDO Saí do banho só de toalha, água ainda pingando do cabelo, e eu já senti na hora que o clima virou. Olho dela diferente, corpo pronto pra vazar, aquela arrumadinha no vestido que não é pra se ajeitar, é pra sair mesmo. Meu estômago virou pedra. Aí ela soltou o nome que eu odeio ouvir da boca de qualquer uma: — Isabela. O sangue subiu na hora. Ódio seco, frio. Nem era dela, era do nome. Do jeito que esse passado insiste em tocar campainha. Ela foi pra porta, mão na maçaneta. Eu cheguei por trás, puxei de uma vez pelo antebraço e botei ela pra trás, fechei a porta no trinco, bati a chave no giro. — Tu não vai embora, não. — Vou sim. — ela veio seca. — Tenho coisa pra resolver. — Tu quer ir por causa dos outros? Tá de s*******m com a minha cara? — Não é por causa de ning

