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SOL NARRANDO Eu saí daquela p***a de sala bufando. Com as pernas tremendo, a calcinha encharcada e uma raiva de mim que dava vontade de me esbofetear no meio da viela. — Que ódio… que ódioooo… — eu resmungava baixinho, quase cuspindo fogo enquanto descia os degraus da laje, apertando o vestido no corpo e tentando ajeitar a dignidade que ele tinha derretido todinha com aquele toque maldito. Meu coração ainda tava descompassado. Não pela briga, não pelos gritos… mas pelo cheiro dele. Aquele cheiro quente de homem suado, de fumo e pecado. A pele dele grudando na minha, a respiração dele batendo na minha boca… e aquela p***a daquele p*u duro roçando em mim como se fosse me furar. — Que isso, Sol? Se enxerga, mulher! — falei pra mim mesma, batendo a mão na testa com força. — Tu vai querer d

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