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Brasa narrando Ela virou as costas e saiu andando como se eu fosse nada. Como se eu não tivesse nome, não tivesse peso, não tivesse o morro inteiro debaixo do meu pé. E eu fiquei ali, parado, olhando aquela p***a daquela b***a dela rebolando como se nada tivesse acontecido. Como se ela não tivesse acabado de me peitar na frente dos outros. Como se eu fosse só mais um. A respiração começou a pesar no meu peito. Fiquei duro, sem reação por uns cinco segundos, só sentindo o sangue ferver. E aí, quando vi, já tava virando pro lado, marchando pro beco estreito ali da viela e metendo a mão fechada na parede da casa de reboco. A dor bateu na hora. O sangue escorreu da mão, mas era o que eu precisava. Era o mínimo que me impedia de fazer o que eu realmente queria. — Filha da puta.. — murmurei,

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