Os dois voltaram para a cabana, a serra envolvia tudo, talvez o dia mais frio que haviam sentido naquele ano. Se olharam e se repeliram, tinham medo do que poderiam fazer estando juntos, ninguém queria de fato admitir o que estava acontecendo ali. Verena sabia que talvez estivesse agindo por carência, como agiu da primeira vez, ela temia que acabasse em algum lugar sujo com a boca cheia de sangue, se as coisas acabassem daquele jeito novamente, dessa vez não teria ninguém para chorar a sua morte. Ela temia demais acabar da forma como quase acabou, e quando ela pensava nisso o seu corpo ficava completamente gelado. Para ela um agouro de morte, mas eu sabia que era apenas medo. O medo crescente de ser enganada uma segunda vez, o medo de amar e não ser amada como merecia, o medo de