Lorena Narrando
Eu acordei com aquela sensação boa de corpo cansado, pernas meio bambas e a pele toda quente ainda do tanto que a gente transou. Playboy tava deitado de lado, uma mão jogada na minha cintura, respirando pesado como se tivesse corrido uma maratona. Eu ri baixinho, tirei a mão dele devagar e fui levantar antes que a preguiça me engolisse.
— Qual foi? — ele resmungou, voz rouca, ainda meio dormindo.
— Quero conhecer teu morro, pô. Tu acha que eu vou ficar trancada nesse quarto fedendo a sexo esperando tu acordar? — provoquei, amarrando meu cabelo.
Ele abriu um olho só, aquele olhar de malandro cheio de deboche.
— Ih, virou minha mulher agora? — perguntou, puxando o lençol pra cobrir a cintura, mas com aquele sorriso sacana de quem sabe que a noite foi boa demais.
Eu cru
