L O R E N A N A R R A N D O
Assim que o Gadernal passou atrás de mim e encarou o Playboy daquele jeito que até o ar ficou pesado, perdi toda a fome, toda a graça e qualquer vontade de continuar ali.
Eu até tentei disfarçar, dei mais dois goles no suco, mas meu coração tava batendo na garganta.
Aquele homem impunha respeito só de respirar.
E o jeito que ele olhou pro celular pra Maju na tela senti que tinha coisa ali. Terminei o café rápido, levantei da mesa fingindo naturalidade.
— Amor, vou embora. — falei pro Playboy. — Tô cansada.
Ele fez aquela boca torta.
— Ué, não ia dar rolê comigo?
— Dou outra hora. Hoje não. — A verdade é que eu tava era com medo mesmo. Melhor não falar.
Ele ficou me olhando, desconfiado, mas não insistiu. Só segurou meu queixo e me deu um beijo demorad
