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Gadernal Narrando Desliguei o telefone da minha coroa com o peito apertado, mas o semblante firme. Ela tava chorando, desesperada, achando que eu tinha sido pego. Vi o desespero no rosto dela, aquele desespero que só mãe tem quando sente que pode perder o filho. Mas não era meu fim. Ainda não. Eu tava ali. Escondido, blindado, num bunker que só quem é muito visionário tem coragem de montar. Celular, TV ligada no noticiário, notebook na minha frente com três câmeras ao vivo dos becos. O morro pegando fogo. E eu aqui… sentado, com o pé esticado no puff. — c*****o, viado… — falei, rindo, enquanto apontava pra TV. — Ó lá, tão falando que sou eu… que pegaram o Gadernal. Do lado, o Renan soltou uma gargalhada seca. — Tão falando com uma certeza que até eu quase acreditei, pô — ele deboc

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