Manu
Eu e Júlio entramos na minha casa um pouco envergonhados, porque a gente sabia o que estava prestes a acontecer…
— Júlio eu vou trocar de roupa e você me espera aqui, tudo bem? Falo porque preciso de tempo para me acalmar.
— Posso te ajudar a tirar o vestido, Manu? — Ele pergunta me abraçando por trás demonstrando que está muito ansioso e eu confesso que estou bem nervosa.
Tento me soltar, mas ele cola meu corpo na parede com o dele e beija meu pescoço enquanto suas mãos passam pelos meus $eios e apertam machucando um pouco. Depois me vira e abre meu vestido deixando meus $eios a mostra e vai chupando um deles e o outro ele aperta com a mão.
Tudo é intenso e rápido demais e eu confesso que não estou conseguindo relaxar…
— Julio, espera, vamos com calma…
— Calma? Manu eu não aguento, eu tô louco pra fuder você…
Nunca fui muito romântica e também nunca fiquei pensando em paixão e príncipe encantado, mas confesso que ouvir: “Eu não aguento, por que tô louco pra te fuder”, não era o que eu estava esperando ouvir na minha primeira vez…
— Júlio, vamos com calma… Eu também quero, mas não assim…
— Porque? Não faz doce Manu, vê como eu estou…
Ele pega minha mão e coloca em cima da calça dele, me fazendo sentir seu p*u ereto, quase saindo pela calça…
— Abre e coloca ele pra fora… — Ele sussurra em meu ouvido, enquanto amassa meus $eios.
— Tudo bem Júlio, agora vai mais devagar…
Eu abro a calça dele e puxo seu p*u pra fora e vejo que não é muito grande, e isso me causa um certo alívio, porque pelo menos acho que não vai doer tanto.
Ele me puxa para o sofá e me deita e não deixa nem eu tirar o vestido completamente, apenas levanta ele e puxa minha calcinha… Puxa minhas pernas e coloca uma delas sobre o braço do sofá me deixando mais aberta e sem tirar os olhos de mim diz:
— Eu esperei muito por esse momento, Manu…
Eu tento controlar a respiração e vejo ele tirar o preservativo do bolso e rasgá-lo com o dente… Eu não consigo achar aquilo sensual e me sinto cada vez mais desconfortável.
Nesse momento eu penso em me levantar e me tranquilizar, porque a dúvida de se eu realmente quero fazer isso, paira na minha mente e quando tento levantar, ele me empurra de leve no sofá e diz:
— Você não vai fugir, Manu… Relaxa que você vai gostar…
— Júlio, eu preciso de tempo, vamos… — Ele não deixa eu terminar de falar e diz:
— Nem pense em fugir de mim, gata…
— Júlio você sabe que é a minha primeira vez e eu não…
— Por isso mesmo Manu, que você não vai fugir de mim… O que eu mais quero é ser o primeiro a te fuder.
— Assim eu não quero, Júlio…
Tento empurrá-lo, agora com mais força, mas ele deita em cima de mim e vejo que ele vai encaixando seu p*u na minha entrada e eu não estou acreditando que vou perder minha virgindade desse jeito.
Ele beija meu pescoço e começa a chupar ele e eu tento mais uma vez o empurrar, mas como num milagre ou não… Meu irmão entra em casa, como um relâmpago, furacão, não sei explicar…
A porta abre e Arthur é jogado todo ensanguentado, com dois homens jogando ele dentro de casa e olham pra nós dois e me assusto e cobri meus $eios com o vestido e Júlio cobre seu m****o com a almofada.
O homem m*l encarado olha e diz:
— Parece que aqui tá bem divertido, né?
— Meu Deus, o que vocês fizeram com meu irmão? — Eu pergunto horrorizada com o estado dele.
— Não matamos ele ainda boneca, mas o prazo dele tá acabando…
Ele dá mais um chute no meu irmão que está quase desacordado e eles saem.
Julio se veste rápido e eu cubro meus $eios e vou amparar meu irmão…
— Meu Deus Arthur, como você está? — Ele abre um pouco os olhos e tenta falar alguma coisa, mas seu rosto está muito inchado e coberto de sangue.
— Manu, precisamos levar seu irmão para um hospital. — Júlio diz, mas ele logo responde com muito esforço.
— Não Manu, eles vão me matar, lá no hospital.
— E se você não for para um hospital você morre do mesmo jeito, Arthur. — Eu falo tentando ser racional nesse momento.
— Ela tem razão, você não tem saída, cara. — Júlio responde.
— Por favor, Júlio, me ajuda a levar ele num posto de saúde ou hospital? — Eu peço bastante nervosa.
— Vamos colocar ele no meu carro. — Bastante prestativo, como costumava ser, e ele pega meu irmão e eu o ajudo a levá-lo para o carro dele.
Enquanto ele arruma ele na parte de trás do carro eu tiro o vestido rápido e coloco uma calça e uma blusa mais confortável. Uns 30 minutos depois estávamos chegando num hospital público e como era de se esperar ele estava lotado.
Eles atenderam ele, mas disseram que ele precisava de exames e tinha que esperar. A situação era complicada, mas eu não tinha saída.
Júlio me ofereceu ajuda, mas eu não podia aceitar, não depois do que quase aconteceu com a gente.
— Manu é só um empréstimo, o estado dele é grave e acho que ele pode precisar de operação.
— Como eu vou te pagar Júlio?
— Não pensa nisso agora… — Olho para ele enxugando minhas lágrimas e pergunto:
— Não? Porque? Você já sabe como vai cobrar, não é? — Essa pergunta saiu sem eu pensar e eu sinto que estou magoada. Ele fica me olhando em silêncio.
— Manu eu sou louco pra ter você e faço qualquer coisa pra ser o teu primeiro homem. Me dá uma chance…
— Então é assim, Júlio? Com a minha virgindade? É assim que você quer que eu te pague?
— Não Manu… eu acho que… — Coloquei a mão na boca dele, evitando que ele continuasse a falar.
— Agora não, Júlio. — Eu queria sair de perto dele, porque estava me sentindo enjoada e um turbilhão de coisas passaram em minha mente. Esse foi o primeiro dia que entendi que para mim, isso também era diferente… minha virgindade tinha um preço… Só consegui olhar pra ele antes de me retirar e fazer a seguinte pergunta:
— É esse o “preço da minha virgindade”?
Antes que ele me respondesse eu saí, sem olhar para trás…
Como disse, esse foi um dia muito especial…
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