Capítulo 3: Por que ele?

607 Words
No Quarto 808 do Royal Feast Pavilion em Keklia Town, um homem e uma mulher estavam sentados no sofá. O homem, com seus vinte e poucos ou trinta anos, estava vestido com roupas de marca, exalando um ar de sofisticação. Ele segurava um charuto na mão esquerda e uma taça de vinho na mão direita. A mulher era extremamente bela. Ela estava em seus vinte e poucos anos e tinha traços delicados, uma figura graciosa e pele clara. Ela era nada mais, nada menos do que Rosemary. Ela era conhecida como a mulher mais bonita de Eastoria. Ela também era mãe de Laurel. Neste momento, seus olhos estavam vermelhos e seu rosto estava cheio de tristeza. Seu corpo tremia levemente. "Senhor... Senhor Morley, por favor... por favor, me ajude a encontrar minha filha...", Rosemary levantou-se e ajoelhou-se diante do cavalheiro. Sua voz estava engasgada de lágrimas. "Hã! Rosemary, você provavelmente nunca imaginou que um dia estaria me implorando, não é mesmo?", o cavalheiro deu uma tragada em seu charuto e soprou fumaça em direção ao rosto de Rosemary, "Você sempre foi tão arrogante, não é mesmo? Sempre olhou com desdém para homens ricos como eu. Eu te persegui por cinco anos. Nem me importei que você tivesse uma filha bastarda, mas você nunca me deu uma segunda olhada! O que há de errado com você agora? Como você pode abaixar a cabeça diante de mim?" "Senhor Morley, não importa o que você diga de mim, eu lhe imploro que me ajude...", Rosemary, com lágrimas escorrendo pelo rosto, suplicou, "Eu não consigo encontrar ninguém mais que possa me ajudar. Por favor..." "Você realmente quer que eu te ajude?", os olhos de Albert Morley, cheios de crueldade, percorreram Rosemary, "Então, o que vou ganhar com isso?" "Contanto que você possa me ajudar a encontrar minha filha, eu farei qualquer coisa que você pedir", Rosemary tremia por inteiro. Ela sabia o que o homem queria, mas não tinha escolha. Sua filha era tudo para ela, e ela abriria mão de tudo para encontrá-la. Incluindo sua dignidade, seu corpo e até mesmo sua vida. "Qualquer coisa que eu pedir?", Albert sorriu maliciosamente. "S-sim...", Rosemary respondeu, tremendo. "Haha, que vagabunda!", Albert zombou, depois seu tom ficou sério, "Se você quer que eu te ajude a encontrar aquela bastarda, isso pode ser arranjado, mas com duas condições! Primeiro, venha sentar em meu colo e tire sua saia. Segundo, depois de eu te ajudar a encontrar a bastarda, você deve ficar incondicionalmente comigo por um mês, à minha disposição!" "Eu... eu prometo...", Rosemary cerrou os dentes e assentiu. "Então, sente-se em meu colo agora mesmo!", Albert deu um tapinha no espaço vazio ao seu lado, "Me faça feliz e chamarei imediatamente alguém para te ajudar a encontrar aquela bastarda!" "Espero que cumpra sua palavra...", Rosemary respirou fundo mais uma vez e levantou-se para sentar ao lado de Albert. "Vagabunda, venha cá!", antes que Rosemary pudesse se sentar completamente, Albert a puxou para seus braços. Boom! Nesse momento, a porta explodiu como se fosse de papel-maché, lascas de madeira voando por toda parte. Então, Junior apareceu na entrada, seus olhos frios, a fúria rugindo, fitando silenciosamente os dois no sofá. "Ahh!", Rosemary, ao perceber quem era, gritou e se debateu para sair do abraço de Albert. "Maldito! Quem se atreve a arruinar meu bom momento? Não quer viver mais?", Albert gritou com raiva. Quando Rosemary reconheceu Junior, ela tremeu por inteiro, lágrimas turvando seus olhos. Em suas pupilas piscou uma expressão extremamente complexa - choque, ressentimento, mágoa e uma leve expectativa. "Por que ele!? Como o homem que arruinou minha vida pode aparecer de repente?"
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