Alemão. Quando viu a marca de sangue no chão, Elize parou bruscamente. O rosto dela ficou pálido, os olhos fixos no ponto escuro no piso que ainda trazia as marcas daquela noite. — Não olhe. — Falei rapidamente, tentando desviar sua atenção. — Não olhe, Elize. Eu volto aqui e limpo isso. Ela virou o rosto para mim.. — Vamos voltar pra cá? — perguntou baixinho. — Não. Não vamos voltar pra cá. Agora faço parte do comando, Elize. E preciso morar lá, perto de onde as coisas acontecem. Ela assentiu devagar, mas suas palavras me pegaram de surpresa. — Quero vender isso daqui, então. — Eu organizo. — Respondi prontamente, sentindo um nó na garganta. Essa casa era parte do que tínhamos sido, de uma vida que não existia mais. E talvez fosse melhor assim. Ela passou as mãos pelos cabelos, v

