Eu não disse nada. Só senti meu sangue ferver. Antes que ele pudesse reagir, derrubei-o com um soco certeiro no rosto. Ele cambaleou, mas antes que pudesse se recompor, já estava no chão, e eu o acertava de novo, soco após soco. — Se disser que a minha mulher é uma merenda de novo, eu te m.ato, desgr.açado! Eu te m.ato! — gritei, minha voz carregada de uma raiva que parecia incontrolável. Ele tentou revidar, mas não conseguiu. Eu o mantinha no chão, o rosto já sangrando, e ele percebeu a besteira que fez. Ouvi passos se aproximando e vozes ao fundo. Outros homens vieram para intervir, mas ninguém teve coragem de me segurar. Sabiam que, naquele estado, eu era imprevisível. Abaixei os punhos, ofegante, e me levantei. Passei as mãos pelo rosto, tentando me recompor. — Da próxima vez, pen

