Alemão Escoltamos o carro de Adelson até a entrada do morro da Esperança. Ou melhor, o velho morro da Esperança. Ficamos atentos durante todo o trajeto, garantindo que nenhum problema surgisse no caminho. Descemos na entrada, tinha tido um toque de recolher e nem mesmo na entrada tinha pedestres ou carros, era o maior silêncio, somente os homens de Adelson trabalhavam.. Bruna, por sua vez, parecia desconcertada, até que finalmente sussurrou: — Posso caminhar? Quero sentir o chão. Adelson a ajudou a descer. Ela tocou o chão descalça, com passos lentos, como se estivesse aprendendo a caminhar de novo, segurava a batina do padre, que tinha três vezes o tamanho dele.. Suas mãos tremiam levemente, mas ela não parava, pisando com cuidado nas pedras soltas da entrada. Adelson virou-se par

