Acordei sem ela na cama. Meu corpo sentiu falta dela. Tínhamos tomado um banho juntos—Lavínia toda vermelha de vergonha, mas relaxada, e eu aproveitando cada instante, porque tinha sido o melhor banho da minha vida. Depois, voltamos para a cama e dormimos novamente colados, saciados, tranquilos. Agora, ela não estava ali. Levantei, apenas com uma bermuda, e caminhei pelo quarto, sentindo o cheiro dela no ar. Fui até o banheiro, mas não a encontrei. Continuei andando até chegar à cozinha, e lá estava ela, de costas para mim, bebendo água, vestindo apenas uma camisa rosa. A amarela tinha sido deixada de lado, meio arruinada depois do tempo que passamos na cama. Me encostei na pia, observando-a por um instante antes de me aproximar, mas sem deixá-la se virar. Antes que dissesse qualquer

