Renata — Dormimos onde? — Grego perguntou, porque onde tínhamos deixado as bolsas não tinha tranca nas portas, e ele sabia que Adelson ainda estava organizando seu comando, Grego era cuidadoso. — Dormem na minha casa. — Adelson respondeu sem muita cerimônia. Sem opção, seguimos pelo caminho que tinha lama, a chuva ainda forte. Grego me segurou pela cintura, firme, me ajudando a não escorregar. Vi quando ele ofereceu a mão para Lavínia, mas ela parou por um instante, hesitou, parecia intimidada. Depois, aceitou o apoio do padre, que estendeu a mão sem dizer nada. Nossas roupas já estavam encharcadas, a água fria escorrendo pelo corpo, tornando impossível qualquer tentativa de se manter seco, mas Lavínia ria, acho que ela se sentia viva novamente e eu acabei rindo també, Bruna parou par

