Elize Paramos na porta da delegacia, e lá estava um advogado à nossa espera. Era um homem jovem , com terno bem cortado e uma expressão tranquila que não combinava com o meu estado de nervos. Eu nem sabia o nome dele e não perguntei; tudo parecia turvo na minha mente. Estava nervosa, assustada, e minha cabeça parecia uma confusão só. Alemão... ou Washington, nem sei mais como chamá-lo... me guiou para dentro, segurando minha mão. — Fica calma — ele murmurou, sem nem olhar para mim. — Só diga o que você tem que dizer. Assenti, mesmo com o nó na garganta, e entrei. Fomos levados para uma sala reservada, onde o delegado já nos aguardava. Assim que viu Washington, ele se levantou e apertou a mão dele com um respeito que eu não esperava. Parecia tratar Washington como alguém importante. Foi

