Elize Ficamos na casa de Gleice naquela noite. Depois de jantar juntos, ficamos na sala.. Enquanto ela dormia, ou fingia dormir, a porta da casa se abriu tarde da noite. Era Douglas. Ele entrou devagar, sem fazer barulho, mas parou, como se não tivesse coragem de continuar. — Lavínia...? — Ele chamou, a voz baixa, carregada de hesitação. — Está dormindo... Mas vou levar uma sopa para ela agora. — Respondeu Gleice, observando-o. Douglas respirou fundo, visivelmente nervoso. — Gleice... ela teve alguma mudança? — Ele perguntou, quase como um desabafo. — Ela não está doente ou catatônica, Douglas. Estava fingindo. — Gleice disse de forma cuidadosa Douglas abaixou os olhos, como se todo o peso da culpa estivesse sobre ele. — E como é que eu peço perdão agora? Como eu começo? Ela... E

