Ela deu um passo à frente, mais perto do que deveria estar, os olhos fixos nos meus. — Eu não vou te trair. Eu gosto de você, desde o dia que te vi. Por que não pode ser? — Porque não dá, porr.a. — Minha voz saiu alta, mas logo abaixei o tom. — Porque você precisa se afastar. Olhei para a boca dela, e a vontade de beijá-la era quase insuportável. Mas eu não podia ceder, não podia arriscar, e eu não a beijaria, não depois do que a outra me fez beber.. Mesmo assim, cada fibra do meu corpo gritava por ela. Fiquei ali, lutando comigo mesmo, desejando o impossível. — Vai embora... Renata. — Disse, abrindo a porta com a mão firme, sem encará-la nos olhos. — É hora de ir. — O menino disse que precisa de limpar, Grego... vim fazer o serviço — A voz dela era calma, quase um pedido, mas não po

