Grego Saí pela porta, e antes que pudesse dar dois passos, o irmão de Renata veio correndo na minha direção. O moleque se jogou em cima de mim, como se eu fosse algum tipo de herói. Nem sei por que ele gostava tanto de mim, porque eu não era exatamente o tipo de cara carinhoso com criança. Meu jeito era mais bruto. Chutava uma bola de vez em quando, brincava de luta, mas carinho? Não, isso não era muito a minha praia. Mesmo assim, o garoto parecia me admirar de um jeito que eu não entendia. — Você sumiu, Grego! — ele disse, com aquele entusiasmo que só criança tem. — Eu tava resolvendo umas coisas pro Capitão. — Respondi, eu não podia confessar para uma criança que fugi para não me apaixonar pela irmã dele, claro que não podia. — Não vai embora mais, né? — Ele perguntou, apertando mais

