Lavínia Estávamos prontos para partir para o hotel católico onde ficaríamos, mas notei que o meu Padre Jarbas passou um tempo ao telefone com o Capitão. Seu tom era sério, mas tranquilo. — Está tudo bem? — perguntei, me aproximando. Ele assentiu e guardou o celular no bolso. — Está, está sim. Mas pedi um favor ao Capitão. — Posso saber o que é? — Pode, claro. Vou reforçar a segurança da nossa casa, instalar um sistema de monitoramento, reforçar todo o muro e cobrir com grade a parte de cima. Assim, ninguém consegue entrar pulando. Fiz uma careta. — Não precisa disso tudo… — Precisa, Lavínia. — Ele segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou a testa antes de continuar. — Eu posso precisar sair para socorrer alguém de madrugada, e você vai estar aqui sozinha em algum momento. Que

