Elize Fiquei naquela cama de solteiro, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, o peito apertado de dor. Por que ele tinha tanta certeza de que eu o havia traído? Por quê? Isso não fazia sentido, não entrava na minha cabeça. Eu repetia a pergunta como um mantra, tentando encontrar respostas que não vinham. Eu nunca faria isso. Nunca. Mas ele não acreditava em mim. Era como se tudo que construímos, toda a confiança, tivesse sido apagada por algo que ele acreditava ter visto. E isso me destruía. Senti o cheiro dele no travesseiro. Era um cheiro familiar, quente, reconfortante, que fez minhas lágrimas cessarem por um momento. Sem perceber, afundei o rosto no tecido e inspirei fundo. De alguma forma, aquele simples gesto ajudou a me acalmar. E, assim, acabei adormecendo, exausta de tanto chor

