Elize Acabei dormindo naquela cama apertada, mas o sono foi interrompido de novo na madrugada. Mais uma vez, ele veio me abraçar, como se fosse um hábito automático. Dessa vez, eu não cedi. Me rebelei, empurrando ele para longe, lutando contra os braços que me seguravam. — Não quero você perto de mim! — gritei, a voz baixa, mas carregada de raiva. Ele recuou, mas as palavras que saíram da boca dele me fizeram congelar. — Eu pago. Quanto você quer pra me deixar passar a língua em você? Eu pago, por.ra. Tenho 300 mil na minha conta, transfiro cada centavo para sua conta, só para passar a língua em você, meu amor, por favor! Fiquei paralisada, olhando para ele. Por um momento, o choque tomou conta, mas logo veio a indignação. Ele percebeu a besteira que tinha dito. O rosto dele mudou, a

