Cap. 2 ✯ Não vai ficar assim! ✯

1282 Words
Karina: - Di, muitas coisas saem do nosso controle, nem tudo conseguimos controlar, eu sei que você sempre foi responsável e sempre tentou manter tudo sobre controle, mas as vezes na vida tem coisas inesperadas e precisamos aprender a lidar com elas, como por exemplo essa. (ela fala tentando me acalmar, para eu poder parar de chorar, pois as lágrimas continuavam caindo sozinhas, sem eu mandar ou poder controlar) Diana: - Eu sei. Eu já passei por muitas coisas inesperadas e consegui lidar com todas elas, mais hoje, hoje foi como se o meu mundo tivesse virado de cabeça para baixo, em questão de um minuto para o outro, ao ouvir todas aquelas palavras e tudo até esse exato momento. Karina: - Amiga, e foi exatamente isso que aconteceu, mas você é forte e sempre foi, e vai superar essa também como sempre superou todas as outras. Agora me reponde uma coisa, você está com quase um mês e duas semanas de gravidez, vocês não usaram camisinha, não é? Diana: - Eu não me lembro Karina, aquela noite foi... (respiro fundo ao me recordar) - Foi a minha primeira vez, eu tenho até vergonha ao me lembrar dela, pois eu perdi a minha virgindade para um desconhecido e para piorar eu ainda estava embriagada, não me lembro de quase nada daquela noite, eu só me lembro que eu acordei no quarto da suíte dele e que eu pensei que eu tinha sonhado com uma traansa incrível, naquele momento eu achei até estranho eu sonhar com esse tipo de coisa, pois eu nunca tinha vivenciado nada daquilo, mais quando eu olhei para o lado, lá estava ele dormindo, eu tive quase um treco, então eu saí de fininho para não acorda-lo, pois eu senti tanta vergonha de mim mesma, e fiquei com medo de não saber como agir caso ele acordasse e me visse ali. E o resto você já sabe. Karina: - Entendi. Mas pensando bem, ele também vacilou né, porque ele também não usou, você estava embriagada, será que ele também estava? Vocês poderiam ter pego uma doença ao invés de um bebê, pois ele é mulherengo, saí com o “mundo” todo. (escutando ela dizer isso, lembro do quanto eu fui id!ota de ter ficado mais de uma vez com ele, sabendo do seu histórico de “mulherengo”) Diana: - Vamos deixar esse papo para depois, por agora, eu preciso contactar os meus advogados para ver o que eu posso fazer em relação a empresa, eu não vou deixar ficar assim! (já falo decidida) – E também vamos deixar esse assunto de gravidez para depois, agora eu preciso focar na minha empresa! Karina: - É assim que se fala amiga! (ela sorrir pra mim me dando forças) [...] Algumas horas se passam... O doutor entra no quarto e diz... Médico: - Senhora Diana Oliver, já analisamos todos os seus exames e a senhora está em perfeito estado, está apenas com uma leve anemia, porém é normal por causa da gravidez, estarei te passando alguns remédios para controlar essa anemia e umas vitaminas, e assim que for possível a senhora comece a fazer umas consultas com um obstetra, para começar com o seu pré-natal, ok? Mas eu já te indicaria que fosse o mais rápido possível, pois quanto mais cedo melhor, para o desenvolvimento da gravidez, para sempre ficar a par de como está o andamento da saúde do bebê e também da sua, é claro. (ao ouvir ele falar sobre o bebê, me deu até calafrios na espinha, aí que medooo) Diana: - Ok doutor, obrigada. E quando eu posso ir embora? (bateu a ansiedade, eu precisava resolver as coisas o quanto antes e aqui presa não dava para eu fazer nada!) Médico: - Agora mesmo, eu já até trouxe todos os papéis da sua alta, não há necessidade de mantê-la mais aqui, já sabendo que está tudo bem com a sua saúde e a do seu bebê também. (dou um pequeno sorriso forçado pra ele, em confirmação do que ele me disse) Diana: - Ok doutor, obrigada. (digo meio fria, pois eu não conseguia assimilar ainda tudo isso que eu estava vivenciando) Peguei todos os papéis que ele me entregou, inclusive os do exame da gravidez, até o encaminhamento para o tal pré-natal. Vou ao banheiro levando a minha necessaire, que estava dentro da minha bolsa (a Karina pensou em tudo, ela trouxe junto quando trouxeram-me para o hospital, ainda bem, pois os meus documentos estavam aqui dentro também e iriam precisar deles na recepção / ...eu penso) Me olho no espelho, tento me recompor, lavo o meu rosto com bastante água abundante, retoco ou melhor dizendo, refaço toda a minha maquiagem, eu precisava esconder todo aquele semblante se cansada, aqueles olhos inchados, aquelas olheiras e todo o resto. (e penso... / pena que a maquiagem não esconde, o buraco enorme que acabou de ser aberto dentro do meu coração) Eu saio do banheiro indo para o quarto novamente e pergunto a Karina ao me lembrar... Diana: - Karina, você disse que o Guilherme te ajudou a me trazer até aqui não é, então ele deve ainda está lá fora, eu não quero encontrar com ele agora, por favor, eu não tenho estrutura para isso. Karina: - Entendo, eu vou lá ver se ele ainda está aqui no hospital e se estiver, eu o dispenso, ok? Diana: - Ok, vou te aguardar aqui, mas por favor, não diga nada a ele. Karina: - Mais é claro que não! [...] Karina vai até o corredor onde o Guilherme e ela estavam anteriormente. E ela o encontra ainda por lá, aguardando por notícias e ela diz... Karina: - Oi você ainda está aqui? Pensei que já tinha ido. (ela falou seca com ele) Guilherme: - Sim, eu fiquei preocupado, e aí como ela está? Karina: - Melhor impossível, ela só teve uma queda de pressão pelo choque que tomou, não é! Mas está muito bem! Pode ir, não precisamos mais de você! (ela fala seria e autoritária, só a Karina mesmo, rs...) Guilherme: - Vocês não vão querer uma carona para ir para casa ou algo do tipo? Eu posso leva-las. (ele fala com uma voz de cachorro pidão, que sabe que fez besteira e agora quer carinho do dono, aff) Karina: - Não! Obrigada, não precisamos mais de você ok, não fez mais que a sua obrigação depois do que você e o seu amiguinho fizeram a ela! Nós duas preferimos pegar um Uber mesmo. Você pode ir! (ela falou com sarcasmo e debochada com ele, é o que ele merece!) Guilherme: - Entendo Karina, mas eu já te disse que eu não mando nas coisas, eu apenas cumpro ordens, eu sinto muito mesmo por tudo isso, o Oliver é uma ótima pessoa, ele apenas... (ele para pra pensar e diz) - deixa pra lá, já falei demais, vou indo então. Melhoras para Diana e mais uma vez me desculpe. Karina: - XAU! (penso... / seiii uma ótima pessoa, só se for pra ele) [...] Karina volta para o quarto e diz... Karina: - Amiga já o dispensei. Já podemos ir. Diana: - Ok, então vamos. Ao pedir o Uber a Karina me pergunta para onde iriamos e eu sinceramente não sei. Eu não tenho coragem de ir para casa agora, os meus pais vão perceber, assim que eu entrar em casa, só pelo semblante do meu rosto, que eu não estou nada bem (eu posso passar a maquiagem que for, a melhor do mundo, a minha mãe perceberia que eu não estou bem a metros de distância), então eu resolvo ir para o apartamento da Karina.
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