Alice...
– Ai, meu Deus... Não pode ser... não! – começo a chorar desesperada, quase sem conseguir me manter de pé, quando sinto meu sogro me abraçar com força, tão ou mais abalado do que eu.
– Sinto muito por não estar trazendo notícias boas. Como médico, eu fiz tudo que estava ao meu alcance.
Meu coração dói com suas palavras, mas mesmo assim, agradeço de todas as formas pelo esforço dele.
– Agora, preciso de duas pessoas com o mesmo tipo sanguíneo do Dom para doarem sangue a ele.
– Eu tenho o mesmo tipo sanguíneo que ele! Posso doar! – falo assim que ele termina, com uma ponta de esperança.
– Você não pode doar sangue, Alice. Desculpe...
– Mas por quê?
– Porque você está esperando um neto meu. Por isso não pode. Arriscaria a sua vida e a do bebê. – Ele coloca a mão na minha barr
