Honestidade crua

1288 Words

Não levou nem dois segundos para ele bater na porta, assim que eu a fechei. - Amanda. O que eu fiz? - Encostei o corpo contra a madeira, deslizando em direção ao chão, me abraçando e lutando contra o choro desesperado que ameaçava me engolir. Agora eu me resumia a vergonha. - Pelo amor de Deus. Eu te machuquei? Passei de algum limite? - Eu não tinha coragem de encarar aquele homem que me fez sentir coisas maravilhosas e contar que eu sou uma mentirosa. Que toda segurança que eu mostrei para ele é uma farsa, cuidadosamente construída para me proteger. - AMANDA! - Ele estava socando a porta agora, movido pelo peso da frustração. E eu entendo. - FALA COMIGO! - A cada batida na porta um soluço me escapava e eu me enterrava cada vez mais em desespero e vergonha. Era agora, ele ia desc

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