O cheiro metálico de sangue impregnava o ar, enjoativo e eu ainda estava congelada no lugar. O corpo do Machado jazia sobre a ilha da cozinha, os olhos arregalados fixos em nada. A festa continuava na área externa, com música abafada e risadas inconscientes do caos que se desenrolava ali dentro. A Becca ainda soluçava no canto, os joelhos puxados contra o peito, como se quisesse se tornar invisível. O Luca, por outro lado, estava no controle absoluto. - Selem todas as saídas. Ninguém entra ou sai sem a minha autorização. - A sua voz cortou o silêncio, dando ordens com facilidade. - Eu quero seguranças em cada entrada e na porta dos fundos. Quem estiver trabalhando no perímetro, revise as câmeras agora. Eu me abaixei, em direção a Becca que tremia e chorava, com os olhos fixos no corpo d

