- Mãe, preciso de você! - Sussurrei, entre lágrimas, esperando que um milagre fizesse ela abrir os olhos para me dizer o que fazer. Eu só me dei conta que estava vindo para cá, quando entrei no quarto dela, ainda cega pela raiva. Fugir dele foi fácil. Ele não me impediu, não argumentou e não tentou vir atrás de mim. Ele não precisava. O grupo de seguranças estavam a postos ao lado do meu carro, e me seguiram assim que eu saí pelas ruas de Londres, dirigindo sem rumo. As lágrimas não pararam por nenhum segundo desde a minha explosão, e a necessidade de gritar mais com ele ainda estava latejando dentro de mim. E talvez, gritar não fosse o suficiente. Eu deveria quebrar o nariz dele. Isso ia me dar uma satisfação única. Não sei quanto tempo estou aqui, nem se quero sair daqui, enquanto

