Você precisa resolver isso!

1124 Words
LEMBRANDO QUE PARA LER ESSE LIVRO, VOCÊS PRECISAM LER O PRIMEIRO LIVRO SOBRE AS GRADES QUE CONTA A HÍSTORIA DO BARATA E DA LUIZA! BARATA NARRANDO. — Barata: Eu não posso pegar o morro e jogar na mão de outra pessoa Luiza, eu dediquei a minha vida inteira pra isso aqui. — Luiza: Você não tem mais 30 anos Barata. — Barata: Não adianta discutir, você não vai entender mesmo. — Luiza: Eu te entendo, mais você vai fazer o que? Eu sei que você dedicou a sua vida inteira. — Barata: Não tem acordo, eu não vou abrir mão do morro, você gostando ou não. — Eu disse e sai do quarto nervoso batendo a porta. Foram 20 anos de tranquilidade, o morro viveu em paz por 20 anos, eu consegui criar os meus filhos em paz, mesmo a gente tendo boas condições financeiras, eu passei os valores do morro, eu criei eles aqui dentro. A Helena, parece que vive num conto de fadas, tudo para ela está otimo, ela tem um coração lindo, ela é dedicada nas coisas que faz, ela gosta de ajudar o próximo. Já o Davi é estourado, ele gosta de mandar nas pessoas, ele se acha no direito de decidir tudo, quando ele tinha por volta de uns 10 anos ele passou a se interessar por coisas do morro, coisa que eu e a Luiza nunca permitimos, por mais que eu tenha me dedicado a minha vida inteira a isso aqui, eu não quero os meus filhos seguindo o mesmo caminho que o meu. E o Davi bate de frente comigo nisso, com 22 anos ele quer agir como se fosse o dono daqui, mais ele não é. — Chefe c*****o, cadê você. — Um dos vapores gritou no rádio. Foi ai que eu sai dos meus pensamentos e ouvi os barulhos dos fogos. Estavam invandido, só não sei quem. Parece que tudo precisa acontecer de uma vez só, a minha briga com a Luiza e em seguida uma invasão inesperada. — Barata: Quem está subindo ? — Eu perguntei no rádio. — Operação cívil chefe. — Outro deles gritou. — Barata: Aguenta ai que eu estou chegando. Eu fui até a cozinha, peguei a chave da moto e gritei a Luiza: — Barata: LUIZA. — Luiza: Já escutei os fogos, quem está subindo? — Barata: Operação cívil, pega as crianças e vai pro cofre. — Eu disse e sai correndo sem ouvir a resposta dela. Eu subi na moto e fui direto pra boca, eles ainda não tinha passado pela entrada. — Barata: O que tá pegando? — Eu perguntei assim que entrei na boca. — Joquinha: A civil tá na entrada chefe, eles quer subir de qualquer jeito, um x9 deles deu o papo dizendo que eles estão atrás de um cativeiro, parece que uma delegada ai foi sequestrada. — Barata: Que papo torto do c*****o é esse, eles não subiram ainda porque? — Joquinha: É isso ai chefe, os cara vai subir pra derrubar. — Barata: Pode deixar subir essa p***a. Nois saiu da boca, passamos pelas vielas e subimos em cima da laje que dava visão de todo o Morro. O meu celular não parava de vibrar dentro do meu bolso, eu peguei o celular nervoso no bolso e era Luiza. ~ Início de ligação. ~ — Barata: Luiza você sabe que não tem como ficar atendendo a p***a do celular. — Eu disse atendendo o celular. — Luiza: Barata é o Davi, ele não está em casa. — Ela disse chorando. — Barata: Como assim ele não está em casa? — Luiza: Eu já procurei ele pela casa inteira, ele não está aqui. — Barata: Ele sabe que quando a merda dos fogos são soltos ele tem que voltar pra casa. — Luiza: Procura ele Barata, trás ele pra casa. — Barata: Vou procurar, fica calma. — Eu disse e desliguei o celular. ~ Fim de ligação. ~ Era só o me faltava, o Davi querendo dar uma de héroi uma hora dessa. — Barata: Alguém viu o Davi por ai? — Eu gritei no rádio. — Ele tá aqui com nois chefe. — O gaguinho respondeu. — Barata: Aqui aonde? — Na nove. Eu nem respondi mais nada, eu desci da laje, peguei a moto e fui pra nove. Só pode ser brincadeira um c*****o desse! Quando eu cheguei lá, ele estava bem de boa, armado no meio dos muleke. — Barata: Que p***a você tá fazendo c*****o? — Eu já cheguei falando na ignorância. — Davi: Eu vou ajudar o morro. — Barata: Não vai ajudar p***a nenhuma, você vai embora pra casa, eu já te falei isso aqui não é vida pra você. — Davi: Esse morro é meu por direito, eu nasci pra isso. — Barata: Vai embora daqui agora, a tua mãe está te esperando em casa. Quando eu terminei de falar os tiros começaram, eles começaram a subir. Hoje tinha tudo pra dar errado. — Barata: Joquinha fala comigo, onde eles estão. — Joquinha: Já subiram mais da metade do Morro chefe, estão chegando na 15 já. — Barata: Manda os muleke cercar eles pela 17 e pela 23, to descendo. — Davi: Me deixa ir pai, eu posso ajudar, eu to treinado. — Barata: Você vai se machucar e eu ainda vou precisar ficar ouvindo merda da sua mãe, pega a moto e volta pra casa. — Eu disse jogando a chave da moto pra ele. — Davi: Eu vou te provar que eu posso te ajudar. — Barata: Não faz merda Davi, essa p***a aqui não é brincadeira. Ele nem se quer me respondeu, ele subiu na moto e saiu feito um louco. Eu comecei a descer mais o morro, com a arma em punho, os barulhos dos tiros estavam cada vez mais próximo. A minha mente estava no Davi, se ele realmente tinha ido pra casa. Quando nois se escondeu atrás do muro da 15 os tiros pararam. — Barata: O que aconteceu, porque os tiros pararam? — Eu perguntei no rádio. — Joquinha: Barata, é o Davi, ele está de mãos pra cima falando com a policia.... — Barata: p**a que pariu .... Nosso Baratinha está de volta genteeeeeeeee. Ele e a Luiza já inicia brigando, mais me falem vocês acham que a Luiza está certa? O Barata precisa mesmo se aposentar? E esse gênio duro do Davi heim. Vocês já me seguem no **? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤ e comentem muiiiito para sair o próximo capítulo. 
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