Capitulo 1- Lorena Narrando

1390 Words
Lorena: Pai, eu já disse não tem ninguém - Gritei do meu quarto. Meu pai insiste em querer me prender e não deixa eu conhecer ninguém. Ele quer que eu conclua a faculdade e estabilize minha vida em uma carreira pois não paro em nenhuma faculdade, mas o balé é algo que eu quero para o resto de minha vida, meu maior sonho. Paulo (meu pai): Já vai para aquele inferno? - Ele disse quando eu estava pegando a chave do mei carro com a minha bolsa no ombro. Lorena: Eu volto. Te amo Sai de casa em direção a ONG com meu carro de luxo , meu pai nunca mediu esforços aos meus caprichos. São mais ou menos 20 minutos da minha casa até a ONG. O trânsito não era proporcional a minha velocidade e sempre chegava em 10 minutos no máximo claro que pegando uns atalhos também né. Ao chegar fui recebida pela minha supervisora. Fui até ela e percebi que não estava com uma cara muito boa. Nunca fui muito bem recebida no Morro pelas putinhas de lá, já me encaravam e eu fingia que nem via. Coloquei minhas chaves em cima da mesa e fui em direção da Luiza. Luiza(surpevisora): Onde estava, já fui ficando preocupada. Lorena: Estava a caminho daqui. Luiza: Estamos com uns probleminhas. Lorena: Quais? Luiza: A mulher do coringa está querendo transformar nossa ONG em salão de beleza. Lorena: Ah mais não vai mesmo. Essa Carla tá achando que só porque é fiel do dono vai conseguir me tirar daqui, tirar o sonho de todas as minhas meninas.Nem pensar. Ela nunca gostou de mim, assim que vim dar aula na ONG ela sempre me achou patricinha todos aqui ficavam babando em mim. Ela sempre quis ser melhor que eu. Nunca bati de frente com o coringa, ele no lugar dele e eu no meu, mas vai ser hoje que ele vai me conhecer de verdade. Peguei as chaves do meu carro e subi em direção da boca, ele acha que é assim? fazendo as vontades da madame e as minhas crianças como fica? ele não pensa nisso? Parei o carro em frente a boca, desci e sai entrando. Dei de cara com o Americano. Americano: Qual foi GATINHA! Lorena: Hoje não Americano. Americano: Que bicho te mordeu marrenta? Lorena: Bicho? só se for a cobra da fiel do seu amiguinho. Americano: Amiguinho? Coringa? Colé marrenta deixa isso pra lá.- Ele tentou me acalmar me tirando dali, mais não deu muito certo. Lorena: Me deixa Americano meu papo é com seu amigo. - Sai entrando na sala onde ele se encontrava. Coringa: Que P***a é essa? - Ele estava lá sentado em sua cadeira e vira rapidamente quando eu entro revoltada sem pedir licença. - Quem te deu ordem de sair entrando desse jeito? Ta achando que aqui é o que? Lorena: Vim falar com você! Coringa: Da o papo logo. Lorena: Com todo mundo olhando tem certeza? - Ele deu tapa na coxa de uma p**a que estava lá quase seminua e manda ela vazar. E mandou o Americano fechar a porta. Lorena: Por que você vai fechar a ONG? Coringa: Tenho planos! Lorena: Um salão de beleza, tem certeza? Coringa: E qual é o problema? Eu quem mando aqui, o morro é meu. Lorena: Voce vai transformar aquilo em uma diversão pro mundo da Carla, se ela quiser diversão que vá pro parque, lá tem e muita. Coringa: Olha como você fala, meça suas palavras. Lorena: E quem vai medir, você? até parece!. - Eu era assim impulsiva, marrenta não abaixava a cabeça para ninguém ainda mais quando meche com o que eu amo. Mais a situação de risco em que eu me metia era grande. Fiquei o encarando, até ele falar. Ele levantou da cadeira e puxou sua arma da cintura. Me dava um pouco de medo mais mantive minha postura e o encarei. Coringa: Quem é que manda nessa p****? Lorena: O presidente do Brasil. Você é só alguém que acha que tem posse de algo, mais oficialmente são os governantes e você é só apenas um deles. -Ele riu debochado e eu não tinha achado nenhuma graça. Coringa: Olha só, a patricinha marrenta querendo colocar maior bronca pra cima de mim. Fo**se os seus caprichos e Fo**se a sua ONG ridícula mais acho melhor tu meter o pé daqui, aquilo acabou e pronto. Lorena: Diz Fo**se pros caprichos da Carla porque só EU digo quando a ONG vai acabar. - Dei como conversa encerrada e sai de lá. Simplesmente voltei pra ONG e continuei dando minhas aulas. Chegando lá Luiza veio até mim. Luiza: Que susto que você me deu menina. Lorena: Fui lá e falei com ele. Luiza: E ai? O que ele disse? - Contei tudo pra ela como tinha acontecido nos mínimos detalhes. Ela riu- Não tenho nem metade da sua coragem. Lorena: Ninguém vai tirar esse lugar da gente, das minhas meninas está certo? Luiza: Estou com você! - Começamos a limpar tudo para mais um dia de aula. E aquela história com o coringa não havia terminado, eu tinha certeza disso. Coringa Narrando Eu estava louco para matar aquela patricinha marrenta, como ela ousa chegar assim desse jeito e achar que manda no meu morro. Assim que ela saiu, estava prestes a ir atrás dela quando o Americano me segurou. Coringa: Fala pra sua amiga sair do meu morro agora. Americano: Deixa a mina mano ela só é mimada. Coringa: Essa P***a ta achando que é assim que a banda toca aqui? Americano: P***a meu irmão a mina é cheia de marra. Coringa: A marra dela ou eu acabo ou ela acaba agora. Americano: A ONG é boa demais pro morro mano. As minas estão dando duro lá. Coringa: Se ela não tivesse vindo com essa marra toda eu poderia ate mudar de ideia. Mas eu quero aquela p***a abaixo o mais rápido possível. Americano: Sério mesmo que tu vai fazer os caprichos da Carla, sabe que é só pra diversão a mina é cheia de carro e não dirige nenhum que tu da pra ela. Mas mesmo assim ela te pede. Coringa: Não se mete na minha vida.- Logo fechei a cara. Americano: Vai ser burrada acabar com a ONG, papo reto de irmão pra irmão.- Ele saiu da sala. Sentei e fiquei ali pensando, aquela p******a não tinha o direito de falar assim. Seu abaixar a cabeça pra ela, com certeza as putas vão achar que poderão agir da mesma forma pra cima de mim. Mas até que a ONG alegra as crianças e realmente seria só mais um capricho da Carla, que ela faz o cabelo onde quiser e qualquer lugar que ela quiser. nem daria continuidade para aquilo, não precisa de nenhum salão de beleza. Fo**se. Acendi um Black, mandei os menor ia fazer uma missão, contei o dinheiro comi umas putas e fiz o meu dia. Americano Narrando A marrenta estava brincando com fogo, ela e o coringa já são faísca e pólvora daí já viu no que vai dar né. Ela não abaixa a cabeça pra ele, talvez ele poderia abaixar pra ela. Já dei meu Conselho pra ele, agora é com ele se vai ouvir ou não o problema já não é mais meu. Carla é problema demais só quer o que ela quer e na hora que quer e ele faz todas as sua vontades. Vendi umas paradas, dei um rolê de moto e parei na ONG. Deixei minha moto próximo falo e entrei, estava no meio da aula da marrenta, ela dançava tão bem dava pra ver que ela fazia o que amava.. Ela nasceu para aquilo, as crianças as idolatravam e viam ela como uma deusa. Ela me viu pelo espelho e sorriu. O meu mano precisa ver o trabalho delas aqui. Não ia deixar elas perderem a ONG, Eu ODEIO a Carla se pudesse sumia com ela há muito tempo não suporto nem ela me olhando. E eu tinha uma carta na manga tinha que fazer rápido. Subi na minba moto e desci o morro, cheguei na pista e p ilotei em direção a casa da minha afilhada, a ex fiel do Coringa. Toquei a campainha e logo vejo quem vem me atender a princesinha do Dindo a Mel com a Paola.
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