2° – Trabalho ou Amor?

1633 Words
3 anos depois... ELISA Abro os meus olhos plena e linda, me estico na cama, olho em direção à janela o sol já brilha forte. Estranho, logo cedo tão... Olho o meu relógio do despertador... — Merda! Levanto como um foguete, já são oito horas e a demonia da minha chefa vai me matar. Saio tropeçando na minha bagunça, com roupas espalhados, objetos e outras coisas jogadas no chão. Eu não sou nem um pouco organizada. Sou o próprio furacão. Procuro por algo decente enquanto jogo o que não quero pro chão. Pego minha meia calça visto, calcinha preta, pego um vestido tubinho vinho com um longo zíper atrás e meu scarpin e saio vestindo. — Bom dia maninha. — Bom dia Lisa. – Diz tranquila. — Gente que tranquilidade é essa? — Por que não estaria? Enquanto vou colocando um brioche na boca viu catando outras e carregando nas mãos. — Já são mais de oito horas garota. Ela na maior calma aperta o botão do celular e me olha com deboche. — Tá maluca. São apenas seis e meia ainda. — O que?! Meus pãozinhos caem sobre a mesa e me jogo na cadeira na sua frente. — Que merda. — kkkk Você é mesmo doida né, Elisa. — Doido é aquele despertador imprestável. — Você tinha que sair daquele serviço, outras empresas ficariam honrados em ter uma diretora de marketing com seu talento. — Não posso fazer isso. Se peço demissão Rosela me detona para todos. — Aquela mulher é um sangue suga. — Ela é o próprio d***o vestindo Prada. Kkkk Enquanto rimos e conversamos, desta vez, traquilas. Meu celular apita com o som do aplicativo de namoro seumatchperfeito.com, um ano e só tive encontros desastrosos. Como se diz aquele ditado: Sorte no trabalho e azar no amor. É isso tenho um emprego no qual ganho muito bem e meu currículo no amor péssimo. — Você ainda acredita nesses aplicativos? — Ainda sim, tanto que acabei de receber um match de um cara lindo veja. — Sim, mais aí chega lá é um velho de cem anos kkkk — Vai começar de novo Laura? Só aconteceu uma vez e o velho tinha sessenta anos. — Elisa desisti desse aplicativo i****a, quando for para aparecer o cara certo você vai saber. — E se esse for o cara certo? Tenho certeza que é, sinto que hoje é meu dia de sorte. Minha irmã coloca a mão na testa e balança a cabeça em negativo. Mais hoje eu irei quebrar a maldição daquele ditado e vou provar que posso ter sorte no amor e no trabalho. ... — Está demitida. — O que?! Rosela me chama na sua sala para me dar a maior facada. — Está surda? Está de.mi.ti.da. – Soletra sílaba por sílaba como se eu fosse um e.t. — Mais por quê? — Porque Karen apresentou um projeto que aprovei de primeira. — Mais você nem me deu a oportunidade de mostrar o meu. — Eu lembro e adorei toda aquela conversa sobre nacionidades, todos os tipos se pessoas, blá-blá-blá... Foi esse que ela apresentou. — Como se esse projeto é meu? Você não vê Rosela? Que ela roubou minha ideia? — Provas. Merda... — Me dê uma oportunidade para criar algo novo. — Não. Eu tenho apenas uma vaga de diretora de marketing Elsa. — É Elisa. — Tanto faz. Pegue suas tralhas e dê o fora da minha empresa. Limpo as lágrimas dos meus olhos quando vejo que ela rodou sua cadeira dando as costas para mim e me negando qualquer chance. Quer saber? f**a-se. Eu não era feliz aqui mesmo. Saio da sua sala e ando pelo corredor quando ouço comemorações, passo por onde está toda a barulheira e vejo Karen comemorando a promoção qual roubou de mim. — Oi Elisa, tchau Elisa, já vai tarde. Todos riem da minha cara, saio de lá feito um sofá velho esquecido no tempo. Coloco minha esperança nesse encontro de hoje à noite. Chego em casa e tento não pensar no meu dia horrível, passei o dia todo odiando Karen e afogando as magoas em um enorme pote de sorvete. Às horas passaram, tomei um banho e agora penso em qual vestido irei colocar no meu grande encontro. Em frente três opções diferentes fico andando de um lado pro outro. — Seu dom deve ser ver esperança aonde não tem. – Minha irmã aponta o rosto na porta do meu quarto. — Qual é Laura. — Vi suas coisas lá no balcão da cozinha. Foi demitida? Ela caminha até mim e me leva na cama. Deito no seu colo enquanto recebo um cafuné nos meus cabelos. — Eu que deveria consolar você por alguma burrada, afinal você é a mais nova. — Não seja boba Lisa, não importa qual nossa idade o que realmente interessa é a nossa união isso é o que o papai e mamãe iriam querer. — Sinto falta deles. — Eu também. Mais acredito em você, sei que vai encontrar algo muito melhor. — Assim espero. — Então que horas o Sr.Palmito vai chegar? Começo a rir e a limpar as lágrimas e empurrando minha irmã na diversão. — kkkkkk não fale assim. Ele só é branco demais. — Kkkk Perto de você vai ficar transparente. — Boba, saia agora do meu quarto tenho um encontro e esse sim, vai dar certo. — Senhor Palmito bem quer... Mau me quer... Jogo meu travesseiro nela quando sai fazendo gestos como de tivesse tirando pétalas de uma flor. Decido colocar o vermelho rodado com as pontas pontiagudas de tamanhos diferentes e com decote frente única. Saio do quarto e vejo que minha irmã já saiu e deixou um bilhete: "Sai com Mariano, beijos e um ótimo encontro com o Sr.Palmito. Se precisar de um socorro só ligar." Reviro os olhos e saio, pelo perfil de Allan não irei precisar de ajuda, arrumo o decote e vou a luta! Uma hora já se passou e eu só sei que Allan é medico. Porque é só esse seu assunto. E o resto do tempo me deu uma aula de anatomia, eu posso sair daqui e operar alguém morrendo. O cara só sabe falar sobre corpo, orgãos e como cada um deles funcionam. E eu? Me acabando no meu vinho branco. — Então Elisa o coração de um adulto saudável bate... Juro que o resto das suas teorias é como se falasse mandarim. E já estou de saco cheio de tanta conversa de ossos, corpo... — Segura ai essa das veias azuis do coração... — Vermelha. — Isso vermelha que vou ao talhete. Preciso urgente de uma ajuda para sair correndo deste jantar. Droga! Mais um fracasso. Adianta ser lindo, alto, loiro, olhos azuis e ser tão chato. Ninguém merece. Entro no corredor que aonde fica os banheiros e ligo para minha irmã. Chama, chama e nada dela atender. — Sério Laura esse era o socorro. Falo apertando o celular na mão. Coloco a testa na parede e bato leve tentando pensar em um jeito de sair dessa furada. — Me lembre de nunca acreditar nessa bobagem de amor. Suspiro frustrada e de repente meu celular toca, o mais rápido possível coloco nada orelha já imaginando ser o retorno da minha irmã. — Laura até que enfim. "Alô é o Dr.Paul?" Ouço a voz de uma velhinha. — Não senhora você discou errado. "Não esse é o número, você é a mocinha do telefone?" — Senhora você ligou errado. "Por favor fala pro Dr.Paul que a Lulu, minha gata ficou doente." — Senhora esse número não é do médico do seu animal, meu nome é Elisa e não conheço nenhum Dr.Paul. "Avise ele que espero a ambulância em dez minutos." — Senh... Tum... A velha desliga o telefone na minha cara e era só o que me faltava. — Velha maluca. Volto minha posição inicial, colando a minha testa na parede à espera da ligação de Laura. — Agrr.. – Rosno contra a parede. Se ela não me ligar minha opção é ir embora pelos fundos. Droga só há apenas uma saída. Alguém pode ter tanto azar assim como eu? Perder uma vaga tão concorrida porque uma invejosa roubou meu projeto. Ter um encontro tão horrível como os outros. Eu tentei quebrar a maldição e foi ela quem me engoliu por inteira. Ligo novamente para Laura e nada. Para quê então ofereceu ajuda? Se ao menos tivesse amigos com quem contar. Pelo visto enquanto Rosela me adorava todos faziam que gostavam de mim, depois de ser demitida estavam lá envolta daquela cobra pensonhenta e debochando da minha cara. Os minutos passam e nada. Resolvo mandar um áudio no w******p. — Laura estou precisando daquele socorro, por vor me ligue e finge que alguém morreu, seu gato infartou apenas me ligue para cair fora dessa furada ou terei que pular a janela do banheiro. — Uma saída em grande estilo e de longe a mais preguiçosa. Uma voz misteriosa surge atrás de mim. Era só o que me faltava, fui demitida, tenho um encontro desastroso, uma velha maluca me liga e agora um estranho intrometido. Viro-me para olhar a figura e... Quase que a morte me leva engasgada... Uau! ... ♧ ... Kkkkk Gente o que acharam da Elisa? Alguém querendo ter uma sorte assim? Mais quem será o dono dessa voz misteriosa que quase matou nosso personagem engasgada? Logo postarei a foto do casal lá no **. Não esquecem dos comentários, do coleguinha coração. Queria pedir algo muito a vocês, quem tiver dentro dos grupos no f******k da plataforma me deem uma ajudinha lá façam um postagem indicando algum livro meu que tenha gostado. Obrigado mais uma vez! Até o próximo... Prometo que o próximo vai ser mais longo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD