O Anjo Caido

Capítulo 6 - Gabriel e a Estrela

Gabriel

Eu tremia, enquanto a água escorria pelo meu corpo, dando uma sensação estranha de fraqueza. Por alguns minutos tive a sensação que iria desmaiar e encostei minha cabeça no peito dela…

Era como se eu estivesse vivendo num paralelo, entre um pesadelo e um sonho…

Sonho? Isso que aquela menina tão linda, ingênua, estava sendo no meu mundo real.

— Fique calmo, Gabriel, respire fundo… Eu estou aqui. — Ela sussurra, com sua boca colada no meu ouvido.

Minha pele arrepiou e meu corpo que tremia de frio e dor, agora tremia de desejo… algo que eu não podia sentir… Por mulher nenhuma e muito menos por essa menina.

— Te controla Gabriel… — Falei em pensamento pra mim mesmo.

Ela massageou meus ombros, com a intenção de me deixar mais calmo, mas meu corpo ficava ainda mais rígido e fui tentando me concentrar em melhorar e parar de pensar nela.

— Quem é você menina? — Não controlei e perguntei.

— Já te disse que sou um anjo.

— Já te disse que anjos são traiçoeiros…

Ela era tudo, menos um anjo, não os anjos que passaram na minha vida.

Carinhosa e preocupada em não me machucar, ela me deu um banho, e depois me enxugou, me deitou na cama… cuidou dos meus ferimentos, me alimentou…

Eu olhava pra ela com admiração, surpresa e até uma certa devoção… Tudo que tinha acontecido comigo, era difícil de acreditar que existisse uma “menina” como ela.

Fechei os olhos e tentei descansar, mas antes que caísse num sono profundo, ainda ouvi ela dizer:

— Descansa Gabriel… Eu vou ficar aqui cuidando de você. — Ela beijou minha testa e eu fingi que já tinha adormecido.

Preciso fugir dessa menina.

Pensando assim, apaguei.

Algumas horas depois…

Abri os olhos e quando me dei conta de onde eu estava a vi debruçada na janela e de longe dava pra ver que a noite estava iluminada pelas estrelas…

Estrela… é isso que ela é na minha vida… uma luz que surgiu no meio de um caos e na sombra do homem que eu sou, agora.

Fiquei um tempo admirando ela, que estava linda… vestida numa camisola de malha, quase infantil… a deixando ainda mais sensual.

— Estrela… — Sussurrei alto, a assustando. — Você não é um anjo… você é uma estrela.

— Estrela? Gostei… Eu amo olhar as estrelas, desde pequena… e as estrelas desse céu daqui parecem que são mais brilhantes, mais felizes…

Ela respondeu sorrindo e eu não consegui resistir ao pecado que ela é, e a chamei pra deitar comigo.

Passei meus dedos nos seus lábios, com calma, sentindo a maciez da sua pele.

— Você é como uma estrela pra mim… “única luz no meio do meu caos”…

Tomei sua boca num beijo intenso, tentando controlar meu desejo quase animal… Minha língua tinha urgência e a cada sugada que eu dava na língua dela, meu corpo reagia com força.

Não lembro de ter vivido algo forte daquele jeito…

Tentei subir em cima dela, mas meu ferimento ardeu como o fogo do inferno… e eu lembrei que estava todo machucado, f#dido mesmo. E parei….

Resolvi ficar um pouco de lado, dividindo o peso do meu corpo na cama, porque dessa forma eu faria menos esforço…

Minhas mãos passeavam no corpo perfeito e jovem dela e minha boca suplicava por mais beijos e eu mordia devagar seus lábios e seu pescoço. Quando vi que não ia conseguir me controlar, pedi:

— Me manda parar… Estrelinha linda… — Uma parte de mim queria que ela me parasse, mas infelizmente ela disse o que meu corpo desejava desesperadamente.

— Eu quero mais, Gabriel… Nunca me senti assim antes…

Aquilo foi meu fim… Meu corpo tremeu, o desejo tomou conta totalmente de mim.

Passei minha mão por dentro da perna dela e pelo jeito que ela se contorceu, uma duvida louca me acometeu e num súbito perguntei:

— Você já…?

— Nunca. — Ela respondeu envergonhada.

Tentei parar com tudo aquilo… Ser o primeiro de uma mulher é algo importante e eu não podia continuar…

— Meu Deus menina, isso é loucura.

Mas ela me segurou com uma de suas pernas e principalmente com o que falou:

— Eu quero Gabriel… Agora, e com você.

Eu tentei ser racional, mas foi um segundo para decidir e quando pensei que ia parar eu falei:

— Então deixa eu te mostrar, Estrelinha… Devagar e do meu jeito.

Ela tremia de excitação e com certeza nervosa, e eu tentei acalmá-la…

Não dava mais pra voltar atrás… Na verdade, era tudo que eu não queria… voltar atrás.

Beijei seus lábios, pescoço e apertei um dos seus s#ios por dentro da sua camisola… que logo ela me ajudou a tirá-la.

Parei um pouco para olhar seus lindos s#ios. Não resisti e chupei com vontade um deles e ela gemeu baixinho… Meu p@u roçava na sua b#ceta, louco pra entrar nela, mas a calcinha impedia…

Sem paciência, rasguei a calcinha e joguei ela longe.

Eu não conseguia mais segurar tanto t***o e vontade louca de possuir aquela mulher linda, que possuía a inocência e o encantamento de uma menina, mas o corpo e o desejo de uma mulher.

Tentei não esquecer que era sua primeira vez e tomar cuidado para não machucá-la…

— Vai doer, pequena, mas o prazer vem depois… Você tem certeza, que é isso que você quer?

— Quero mais que tudo…

Ela falou com os olhos brilhando de excitação e desejo…

— Como eu consigo resistir a tudo isso? — Balbuciei, mas não sei se ela entendeu.

Segurei em sua cintura e entrei dentro dela, firme… Ela gemeu alto e suas unhas rasgaram minha pele.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e tentei ser carinhoso… porque se esse momento estava sendo de certa forma especial pra mim, imagina pra ela.

— Calma, Estrelinha… Esse momento não é real… é um sonho… vamos sonhar juntos…

Seus olhos sorriam e ela termina de acabar comigo, colocando suas mãos finas na minha bund@ e assim me ajudando a me mover… eu intensifiquei, fui entrando e saindo dentro dela, com firmeza, com vontade.

Eu tentei me segurar, queria que ela sentisse o máximo de prazer que aquele momento pudesse proporcionar…

Ela se entregava cada vez mais e seus gemidos que antes estavam contidos, pela dor e talvez pela vergonha ou nervosismo… agora era de total prazer.

Quando eu estava me deliciando e me segurando para não chegar ao êxtase antes dela, senti seu corpo estremecer e percebi que ela estava goz@ndo.

Coloquei meus dedos dentro do seu cabelo e puxei sua cabeça pela nuca, pois precisava vê-la goz@r… Precisava ver o prazer que eu estava causando nela, estampado no seu lindo rosto.

Mesmo sem experiência, ela se jogou e aproveitou cada segundo… Aquilo tudo estava me causando uma sensação de prazer arrebatador…

Deixei meu corpo se entregar naquele momento único e fui com tudo… me derramando dentro dela.

Depois que terminamos, beijei sua boca e deitei na cama… Ela me lança um olhar inseguro, diferente daquela mulher que se desmanchava nos meus braços.

Respirei forte, e contrariando mais uma vez a razão, a chamei pra deitar nos meus braços…

— Vamos ficar apenas vivendo esse sonho, Estrelinha…

Beijei sua cabeça e ela beijou meu peito…

O silêncio que nos envolveu parecia eterno, mas dentro de mim havia um turbilhão.

Eu sabia… tinha sido um erro.

Um doce, inevitável, irreversível erro.

Aquela Estrela não me iluminava apenas… ela me queimava por dentro.

***