Helena
Quando Gabriel finalmente dormiu e a febre cedeu, fui tomar banho, me alimentei e completamente exausta adormeci na poltrona que tem ao lado da cama.
Acordei com sede, bebi água e vi que passava das 10 horas da noite. Respondi as mensagens do meu pai, com a intenção de tranquilizá-lo e mais uma vez agradeci a Deus por ele estar viajando para fora do país, assim ele não fica no meu pé totalmente… Por esse motivo eu estou podendo viver essa experiência louca na minha vida. Algo que eu não sabia se era bom ou r**m, mas que com certeza eu nunca iria esquecer.
Vi que Gabriel continuava dormindo e que não estava com febre…
Abri a janela, e a noite estava linda, o céu iluminado… fiquei um bom tempo perdida naquela magia noturna.
— Estrela… — Ele sussurrou.
— O que? — perguntei virando o rosto para encará-lo… e pelo seu jeito que ele me observava, parecia que ele estava me olhando há um tempo…
— Você não é um anjo… você é uma estrela.
— Estrela? Gostei… Eu amo olhar as estrelas, desde pequena… e as estrelas desse céu daqui parecem que são mais brilhantes, mais felizes… — Eu falei sincera e ele riu…
— Vem aqui…
Ele me chama, estirando a mão, e meu coração acelera descompassado… Como se eu estivesse hipnotizada, eu vou até ele… Deito do seu lado, coloco minha cabeça no seu ombro e ele geme baixinho.
— Desculpe, eu não queria… — Ele me interrompe, colocando os dedos na minha boca e passando eles nos meus lábios, bem devagar…
— Você é como uma estrela pra mim… “única luz no meio do meu caos”…
Eu não consegui falar nada… completamente hipnotizada naquela voz masculina, rouca, e naquele olhar esverdeado e lindo… E foi então que aconteceu...
Um toque de leve, um beijo tímido, mas febril… urgente.
A língua dele entrava segura dentro da minha boca, sabendo o que estava fazendo… invadindo sem cerimônia.
O calor invadiu o meu corpo e ele intensificou ainda mais o beijo… nesse momento eu percebi que nunca tinha sido beijada de verdade… Isso sim, é que eu posso chamar de beijo!
Mesmo ferido, ele se inclina um pouco para que meu corpo fique um pouco mais aconchegado ao dele.
Sua boca passeou pelo meu pescoço e os beijos vão ficando cada vez mais intensos e urgentes… Meu corpo pegava fogo e mesmo eu tentando controlar, minha respiração ficou descompassada…
Ele se debruça em cima de mim, com vontade, com desejo…
— Me manda parar… Estrelinha linda… — Sua voz era rouca, firme e carinhosa ao mesmo tempo.
— Eu quero mais, Gabriel… Nunca me senti assim antes… — Saiu num sussurro e foi tudo que eu consegui falar…
Eu sentia o corpo dele tremer, mas dessa vez não era dor — era desejo. Gabriel me olhava como se eu fosse algo sagrado, como se tivesse medo de me tocar e ao mesmo tempo não conseguisse resistir.
O olhar dele, antes cansado, ganhou uma força diferente, quase selvagem.
— Você já…? — Sussurrou.
Neguei com a cabeça envergonhada. Meu coração parecia querer pular do peito.
— Nunca.
— Meu Deus menina, isso é loucura…
— Eu quero Gabriel… Agora, e com você.
Os olhos de Gabriel se estreitaram, mas não com surpresa, mas com uma decisão… Ele acariciou minha bochecha com o polegar e falou:
— Então deixa eu te mostrar. Devagar. Do meu jeito.
Senti meu corpo inteiro estremecer só com aquelas palavras. Não respondi, não havia necessidade. Apenas sorri…
— Confia em mim, menina. — disse, com a voz suave e desejosa.
— Eu confio… — Assenti, e foi tudo o que ele precisou. Seus beijos começaram lentos, explorando cada pedaço de mim como se tivesse todo o tempo do mundo. Os lábios dele deslizavam pelo meu pescoço, meus ombros, minhas mãos, até que eu não conseguia mais pensar, só sentir.
Ele me ensinava com toques, com beijos, com carícias que me faziam arfar e perder o controle. Quando eu hesitava, ele me guiava, me mostrando o caminho com paciência, sem pressa.
Ele puxou devagar minha camisa e eu o ajudei a tirá-la… com uma certa dificuldade ele me puxou para eu ficar um pouco de lado e com maestria foi roçando seu p@u na minha i********e, mesmo por cima da calcinha e quando eu demonstrava está um pouco mais relaxada, me assusto com ele puxando minha calcinha de vez, rasgando-a.
Ele sorriu e disse carinhoso:
— Vai doer, pequena, mas o prazer vem depois… Você quer?
— Mais que tudo… — Ele sorriu e beijou minha boca com desejo…
Ele foi pressionando seu p@u na minha entrada e em seguida me segurou forte pela cintura e empurrou… senti como se estivesse me rasgando inteira e gemi alto, e as lágrimas vieram aos meus olhos sem que eu conseguisse evitar.
Ele percebeu, e parou um pouco, me beijando com suavidade e segurando meu rosto entre as mãos.
— Calma, Estrelinha… isso é só o começo… Se entrega comigo… Esse momento é de certa forma um sonho… vamos sonhar juntos…
Na voz de Gabriel tinha dor, t***o e ao mesmo tempo um pedido de entrega desesperado…
Foi minha vez de tomar a iniciativa, mesmo sem saber o que fazer…
Coloquei minhas mãos na sua bund@ e fui ajudando ele a se mover ainda mais… Eu via que ele estava fazendo um esforço ainda maior, por causa dos seus ferimentos.
Aos poucos eu fui me envolvendo, esquecendo a dor e o calor do meu corpo foi aumentando cada vez mais… Os movimentos dele ficaram mais fortes, mas cheios de carinho. Gabriel conduzia, dominava meu corpo, me dando um prazer intenso, como se quisesse marcar cada detalhe da minha primeira vez para sempre.
E estava conseguindo…
Cada segundo que passava eu me entregava ainda mais, e o prazer foi ficando cada vez maior e de repente senti uma explosão de sensações dentro de mim, meu corpo inteiro se entregou ao dele.
De maneira natural, sem pensar em nada, me entreguei e arranhei suas costas… De repente meu corpo foi acometido por uma avalanche de sensações quentes e meu corpo tremeu de uma maneira que eu nunca imaginei ser possível… Eu estava goz@ndo pela primeira vez e era maravilhoso… Ele puxou minha cabeça pela nuca, para me encarar e me ver louca de prazer…
Logo ele me agarrou ainda mais forte e seu corpo tremeu, demonstrando que também estava goz@ndo.
Respirando forte, Gabriel toma minha boca num beijo intenso… Deita na cama e não me encara…
Fiquei sem saber o que fazer, sentindo uma insegurança… Será que ele se arrependeu? Pensei.
Resolvi levantar, mas ele me puxou pra cima dele e com carinho disse:
— Fica aqui minha Estrela… Vamos só ficar aqui, vivendo esse sonho…
Deitei a cabeça no ombro dele de novo e acabamos adormecendo.
Gabriel não tinha sido apenas o meu primeiro homem, mas com certeza tinha se tornado especial e inesquecível.
***